sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lançamento de livro sobre Brizola reúne cerca de 400 pessoas na ABI


Foi um sucesso o lançamento do livro Leonel Brizola - A Legalidade e Outros Pensamentos Conclusivos, organizado pelos jornalistas Osvaldo Maneschy, Apio Gomes, Paulo Becker e Madalena Sapucaia e publicado pela Editora Nitpress. Cerca de 400 pessoas estiveram no salão do nono andar da Associação Brasileira de Imprensa, na noite do dia 23, para prestigiar o evento em homenagem a Brizola, que estaria completando 90 anos. 
Entre as presenças, a de Maria Prestes, viúva de Luiz Carlos Prestes, do vereador carioca Leonel Brizola Neto, Saturnino Braga, Fernando Pelegrino, Hugo Leal, vereador niteroiense Waldeck Carneiro, Fernando Brito (porta-voz de Brizola por mais de 20 anos), Gessy Sarmento, Carlos Alberto de Oliveira, o Caó, e Pedro Porfírio, entre outros.
O presidente da ABI, Maurício Azedo, apoiou a iniciativa, que contou também com a presença de vários jornalistas, entre os quais Adolfo Martins (Folha Dirigida); José Augusto Ribeiro, também escritor e autor do livro “A Era Vargas”; Eucimar Oliveira, ex-editor dos jornais O Dia e Jornal do Brasil; Regina Célia Lopes (TV Brasil), Nelba Nycz, Ronaldo Reis, Sérgio Caldieri, Antonio Oséas, Dulce Tupy e Edmilson, Pereirinha, Gentil da Costa Lima, Beatriz Bissio, Edileide Macedo, Inês Valladão, Paulo Faustino (Paulão), Barcimio Amaral, Afonso Farias, Eduardo Varela, Jacques Galinkin, Max Monjardim e Claudia Silva (Riotur).
Leonel Brizola - A Legalidade e Outros Pensamentos Conclusivos apresenta opiniões de Brizola sobre temas políticos atuais através de transcrições de suas falas, recolhidas ao longo dos anos, que somam mais de 300 horas de gravação de palestras, discursos e entrevistas, entre 1991 e 2004.

A primeira parte do livro é totalmente dedicada ao movimento da Legalidade de 1961 liderado por Leonel Brizola a partir do Rio Grande do Sul, que uniu o Brasil e derrotou os golpistas que tentaram impedir a posse de João Goulart - episódio do qual Brizola tirou uma grande lição: os golpes só prevalecem na desinformação.

Brizola queria enfrentar os militares golpistas e fechar o Congresso Nacional convocando, logo em seguida, uma Constituinte. Mas Jango conciliou e veio o golpe de 1964. Um CD acompanha o livro onde uma parte dos fatos relacionados à Legalidade é narrada pelo próprio Brizola.

Já a segunda parte é uma reedição do livro originalmente publicado em 1994 com o título “Com a palavra, Leonel Brizola”, onde o ex-governador, também na primeira pessoa, fala sobre processo social, trabalhismo, economia, Getulismo, problemas brasileiros, política, mídia, golpe de 64, violência e pobreza, entre outros temas.

O prefácio do livro é do jornalista Paulo Henrique Amorim e ele pode ser comprado nas livrarias ou pela Internet, através da Editora Nitpress, no endereço
www.nitpress.com.br.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Crítico carioca, Ítalo Moriconi conquista Prêmio Faz Diferença 2011, iniciativa do jornal O Globo


O trabalho de Ítalo Moriconi como curador do Café Literário na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro rendeu ao poeta e professor de literatura brasileira da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) o Prêmio Faz Diferença 2011. Iniciativa do jornal O Globo, a premiação tem como objetivo homenagear brasileiros que contribuam, com seu trabalho e talento, para mudar o país. Moriconi está à frente da EDUERJ.

Carioca, o também crítico Moriconi concorreu na categoria “Prosa & Verso” junto com o geógrafo, historiador, professor e escritor Maurício de Almeida Abreu (in memoriam) e com o escritor e tradutor Rubens Figueiredo. A cerimônia de premiação está prevista para ser realizada em março.

Ao indicar Moriconi para o prêmio, o jornal destacou o seu “importante trabalho de aproximar a literatura nacional contemporânea do grande público”. Também ressaltou que, em sua segunda passagem como curador do Café Literário da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, ele “reforçou a presença de jovens e ainda pouco conhecidos escritores brasileiros na programação de um evento marcado por autores best-sellers”. O Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) realiza a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro em parceria com a Fagga | GL events.

- Minha preocupação era garantir um lugar para a literatura brasileira, pôr em contato com o público uma geração muito ativa nos últimos 15 anos. É a concretização de um perfil que venho construindo há muito tempo - disse ele em entrevista ao jornal O Globo.
 
Os indicados de cada categoria foram escolhidos por um júri formado por jornalistas de O Globo, além do vencedor da edição anterior; e pela votação popular, feita através do site do jornal ao longo do mês de dezembro do ano passado.

A presidente do SNEL, Sônia Machado Jardim, comemorou a conquista do Prêmio Faz Diferença por Moriconi:

- O SNEL parabeniza o professor pela sua premiação.  A votação por um júri popular é a confirmação de que o trabalho realizado por ele ultrapassou os muros do Riocentro, onde a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é realizada, e da UERJ. Muito nos orgulha este resultado!

'A Privataria Tucana' será lançado nesta terça-feira, na Livraria Travessa do Shopping Leblon


A Geração Editorial e a Livraria da Travessa convidam para o lançamento do livro A Privataria Tucana, de autoria do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Será nesta terça-feira, dia 17, a partir das 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Avenida Afrânio de Mello Franco, 290, loja 205-A, 2º piso).

Além de Amaury Ribeiro JR., a noite de autógrafos vai contar com as presenças do sociólogo Emir Sader, do ator José de Abreu, do jornalista Fernando Brito e do editor Fernando Emediato.

Produto de doze anos de trabalho - e, sem dúvida, a mais completa investigação jornalística feita sobre o submundo da política neste século -, o livro consegue mapear o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria sido montado em torno do que foi a chamada "Era das Privatizações", instaurada pelo governo tucano de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento, José Serra.

De quebra, coloca o PT em duas saias justas, principalmente ao tratar de um suposto "fogo-amigo" entre petistas durante a campanha presidencial de 2010, que teria sido montada para derrubar o grupo ligado ao mineiro Fernando Pimentel da campanha da candidata Dilma Rousseff. Amaury aponta para o presidente do partido, Rui Falcão. Falcão já moveu um processo contra o jornalista por conta disso. O jornalista mantém a acusação.

Ao atirar para os dois lados, o livro-bomba do jornalista acabou conseguindo a façanha de ser ignorado pela mídia "tradicional", pelo PT e pelo PSDB.
O conteúdo de seu trabalho, todavia, continua sendo reproduzido fartamente por sites, blogs e redes sociais. Esgotado nas livrarias, caminha para sua segunda edição. E já foi editado em e-book.