quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Aventuras gastronômicas de grandes astros são reveladas na nova obra de Evânio Alves, que será lançada hoje



Após redirecionamento de carreira, através da metodologia do Coaching, escritor conquista sucesso e reconhecimento internacional

O escritor Evânio Alves lança hoje (27/11), às 19h, na Casa de Cultura Laura Alvim (Av. Vieira Souto, 176, Ipanema), no Rio de Janeiro, mais uma obra com as aventuras gastronômicas dos grandes astros. “Eles também na cozinha” é fruto de uma densa pesquisa sobre as biografias dos divos que fizeram história na música, cinema e teatro mundial.

O lançamento de “Eles também na cozinha” é aberto ao público e contará com a apresentação da pianista Paula Faour, além do quarteto de cordas Afinatto. Tudo muito sofisticado e com glamour, assim como os “divos” e divas das obras de Evânio Alves.



Mineiro do Vale do Jequitinhonha, Evânio teve sua vida profissional mudada após passar por um processo de Executive Coaching, que realizou com a empresa Dasein Executive Search. Após trabalhar suas habilidades e talentos, Evânio se tornou um case de sucesso, sendo reconhecido mundialmente por seu trabalho como escritor, visagista, artista plástico e pesquisador. A Dasein é a patrocinadora oficial do lançamento da nova obra de Evânio.

O escritor, pesquisador, artista plástico e visagista Evânio Alves se prepara para lançar mais um livro de sua autoria. Apaixonado pelas biografias de atrizes e cantoras renomadas mundialmente, o escritor, pesquisador, artista plástico e visagista já publicou as obras “As Divas no Brasil” em 2010, “As Divas na cozinha” em 2012, “Les Divas Européennes au Brésil” e “A Primeira Vez que Vi o Mar” em 2013.

A ideia para o novo livro, “Eles também na Cozinha”, surgiu dos inúmeros pedidos dos leitores das outras obras de Evânio Alves, que construiu, de forma divertida, um relato de receitas e aventuras gastronômicas de mais de 60 astros. Pavarotti, por exemplo, levava nas turnês não somente seus ingredientes preferidos e utensílios de cozinha, mas a própria estrutura da mesma. Já Paul Newman era quem cozinhava para as visitas da sua casa. Rock Hudson, por sua vez, adorava fazer churrasco, apesar de não ter muitas habilidades para fazê-lo.

“Este é um trabalho fruto de muita dedicação e pesquisa. Sou um apaixonado pelas grandes estrelas e, contar suas histórias mais inusitadas, é uma grande alegria para mim. Ainda mais as que nascem na cozinha, um lugar onde adoro estar. No livro, inclusive, escrevi uma receita de sopa que minha avó fazia”, destaca o escritor. 
 
Redirecionamento de carreira
Antes de se tornar um escritor de sucesso, reconhecido internacionalmente, o mineiro do Vale do Jequitinhonha, Evânio Alves, 38 anos, passou por um processo de coaching que mudou sua vida. Quando morava em Belo Horizonte, há aproximadamente 15 anos, Evânio trabalhava como cabeleireiro e maquiador em um pequeno salão próprio.

Insatisfeito com seu rumo profissional, Evânio procurou o serviço de Executive Coaching com a Dasein Executive Search, empresa especializada em serviços de executive search, assessment e coaching executivo, identificando, mapeando e desenvolvendo gestores para que possam ocupar posições estratégicas nas organizações.

“A Adriana Prates, presidente da Dasein e minha cliente, fez um trabalho fantástico comigo, que redirecionou toda a minha vida profissional.  Eu era inseguro e não planejava minhas ações estrategicamente. O processo de coaching redesenhou meus planos, me fazendo enxergar meus potenciais e interesses”, revela Evânio Alves.

De acordo com Adriana Prates, o Coaching executivo é um serviço que utiliza diversas técnicas e ferramentas para trabalhar as habilidades e competências da pessoa, fazendo-o a desenvolver a sua visão de futuro e propósito de vida.  “No caso do Evânio, identificamos um potencial enorme para as artes e cultura. Além da competência técnica, ele poderia oferecer um trabalho mais exclusivo e personalizado, para clientes altamente exigentes”, revela a presidente da Dasein Executive Search.

Após o processo, Evânio Alves montou um segundo salão de beleza na capital mineira e fez parcerias com grandes empresas. Em 2004 se mudou para o Rio de Janeiro, onde reside atualmente, alcançando plenamente seus objetivos profissionais e pessoais. Após trabalhar em um salão na Barra e depois no Flamengo, Evânio se capitalizou e montou o Estúdio Divas, em Ipanema, onde reúne cultura e beleza em um único espaço.

“Deixei de ser um cabeleireiro e hoje sou visagista. A beleza de uma pessoa deve ser trabalhada como um todo para alcançar a harmonia estética. Minha clientela é extremamente selecionada, me permitindo dedicar parte do meu tempo às pesquisas, leituras e escrita de minhas obras”, conta Evânio Alves.

Serviço:
Lançamento “Eles também na Cozinha”, de Evânio Alves
Data: 27 de novembro 
Horário: 19 horas
Local: Casa de Cultura Laura Alvim - Av. Vieira Souto, 176, Ipanema - Rio de Janeiro 


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Bibliotaxi é a maior rede física de troca de livros em táxis

Projeto cultural promovido pela Easy Taxi está presente em 100 cidades do Brasil além de Peru, Chile e Colômbia

O Bibliotaxi, projeto de disseminação da leitura promovido pela Easy Taxi, é a primeira rede social física de troca de livros dentro do táxi e já está disponível em todas as cidades do Brasil onde a Easy Taxi atua. A estratégia inovadora começou na Vila Madalena (bairro de São Paulo), criado pelo Instituto Mobilidade Verde. Na época existia apenas um táxi que disponibilizava os livros doados pelos moradores do bairro.

Para alavancar o projeto, há três anos, o jornalista Gilberto Dimenstein, morador do local, procurou a Easy Taxi. Com o alcance do aplicativo, hoje a iniciativa está em todas as cidades em que a Easy Taxi atua no Brasil e já chegou a países como Chile, Peru e Colômbia.

 
O
s títulos ficam disponíveis em um bolsão localizado no banco do táxi e todos os passageiros podem participar adquirindo ou doando um livro. O sucesso do programa chamou a atenção de grandes grupos editoriais. Em maio, por exemplo, a Easy Taxi recebeu, do Grupo Saraiva, 80 mil livros, e hoje, o projeto contabiliza mais de 100 mil títulos circulando em cerca de 8 mil carros Easy Taxi espalhados pelo Brasil. 

“Temos o objetivo de oferecer as melhores experiências na utilização do táxi como meio de transporte, por isso procuramos engajar ações que contribuam para o sucesso da experiência, pois assim acreditamos que a população se sentirá cada vez mais confortável e adepta desse modal”, afirma Camila Ferreira, CEO Brasil da Easy Taxi. 

Desde o lançamento do Bibliotaxi, cerca de 36 milhões de pessoas já tiveram a oportunidade de entrar na rede de compartilhamento do projeto, pegando ou doando um livro. 

Sobre a Easy Taxi
Fundada em junho de 2011, a Easy Taxi, pioneira no serviço móvel de chamada de táxi na América Latina, atua hoje em 33 países, 170 cidades, sendo 100 no Brasil e é considerado o maior aplicativo de serviços mobile do mundo. A multinacional emprega atualmente mais de 1300 funcionários e já registrou 15 milhões de downloads. Disponível para iOS, Android, Windows Phone e Blackberry, o app pode ser baixado gratuitamente pelo usuário e disponibiliza ferramenta para pagamento eletrônico, via cartão de crédito cadastrado no aplicativo.

A empresa recebeu investimentos que somam R$ 170 milhões, feitos pelo grupo alemão Rocket Internet, pelo Fundo Latin America Internet Holding (LIH), pela holding iMena e, mais recentemente, pelo Phenomen Ventures e Tengelmann. A Easy Taxi também oferece soluções exclusivas de uso corporativo, o Easy Taxi Empresas, e o Easy Taxi Pro, desenvolvido para estabelecimentos comerciais que precisam solicitar muitos táxis ao mesmo tempo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Obra que exalta a cultura africana é relançada neste Dia Nacional da Consciência Negra



Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, festejado hoje, 20 de novembro, a editora Mar de Letras (selo Sapere) realizou o relançamento do livro “Outras Etiópias”. A obra, de 2012, é de autoria de Orlando Sperle Fraga Junior e Adílio Jorge Marques e visa atualizar os conhecimentos não só sobre a Etiópia, mas também, com a quebra de estereótipos, aprofundar a análise sobre a África.

Mitos bíblicos, a valorização da cultura negra e o movimento conhecido como Rastafarianismo são alguns temas abordados no livro, que traz à luz outro olhar sobre o país. Ao apresentar acontecimentos desconhecidos por muitos, como a vitória das forças etíopes sobre o exército do fascista Benito Mussolini na Segunda Guerra Mundial e a sua influência cultural no norte e no nordeste brasileiro, “Outras Etiópias” rompe os estigmas da fome e das guerras civis, ajudando a entender melhor a história e a cultura africana.

Perguntas como “Qual é o lugar da Etiópia nas narrativas da resistência negra nas Américas, incluindo o Brasil?” e “Quando esse espaço começou a se consolidar no imaginário da diáspora negra?” são respondidas na obra, que está à venda no site da editora: www.livrariamardeletras.com.br.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

“Breve História de um Pequeno Amor” e “1889” são os livros do ano do Prêmio Jabuti 2014


O Livro do Ano de Ficção é Breve História de um Pequeno Amor” (Editora FTD), de Marina Colasanti; e o de Não-Ficção é 1889”. (Globo Livros), do jornalista Laurentino Gomes. O anúncio foi feito na cerimônia de entrega do 56º Prêmio Jabuti, realizada na noite de terça-feira, 18 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Tania Rösing é a Amiga do Livro 2014. 

Karine Pansa, presidente da entidade, salientou que foram muitas as novidades em 2014, evidenciando a capacidade do prêmio de renovar-se e acompanhar as transformações do mercado editorial, sem jamais perder a credibilidade, fator que o mantém como o mais importante e reconhecido do setor editorial brasileiro. “As inovações enaltecem o caráter do Jabuti, que cumpre sua missão principal de promover o livro, reconhecer talentos e revelar novos autores”.

Este ano, o prêmio passou a contar com a curadoria da escritora e professora Marisa Lajolo, que “agregou todo seu conhecimento, experiência e visão sobre o livro no Brasil”, frisou Karine Pansa, agradecendo e homenageando José Luiz Goldfarb, curador entre 1991 e 2013: “Ele desempenhou papel importante para o desenvolvimento  do Jabuti e realizou um excelente trabalho ao longo desses 22 anos”.

A presidente da CBL enfatizou, ainda, que o Jabuti 2014 recebeu número maior de inscrições em relação ao ano passado, de Norte a Sul do Brasil, fortalecendo o seu caráter nacional. “Além disso, mostrou toda a sua diversidade, tanto no tocante às obras concorrentes, quanto à participação das editoras, que, independentemente, de seu porte, mostraram a qualidade da produção editorial do País”.

Karine Pansa

Karine também destacou a realização da cerimônia de entrega no Jabuti, a partir de 2014, no Auditório Ibirapuera, depois de oito anos na Sala São Paulo. Outra novidade de 2014 foi a categoria, a de número 27, criada especialmente para este ano: Tradução de Obra Literária Inglês-Português, com premiação concedida pelo British Council, que inclui viagem de uma semana ao Worlds Festival, em junho de 2015, com todas as despesas pagas.

Karine agradeceu os editores, autores, ilustradores, tradutores, capistas e designers que trabalharam para produzir livros e os inscreveram no prêmio. “É isso que o faz o mais importante do País na área editorial.” Também mencionou a atuação da Comissão do Jabuti, dos membros do Conselho Curador e os jurados, bem como os executivos e colaboradores da CBL. “O árduo trabalho de todos vocês foi decisivo para que chegássemos a esta cerimônia tão marcante para o livro brasileiro”!

Os três primeiros contemplados das 27 categorias do Jabuti 2014 podem ser conferidos no site do Prêmio: www.premiojabuti.com.br/resultado.
 
Vencedor pede um Brasil mais tolerante

Laurentino Gomes
O jornalista e escritor Laurentino Gomes, cuja obra 1889 (Globo Livros) foi o Livro do Ano de Não Ficção do Prêmio Jabuti 2014, disse que é importante estudar história para se entender como o Brasil chegou ao atual momento de democracia. “É preciso saber o que ocorreu no Estado Novo, de Getúlio Vargas, e no regime militar, ter consciência de que pessoas foram presas e torturadas e de tudo o que ocorreu. Tal conhecimento é relevante neste momento em que há muita intolerância no País e em que se veem pessoas jovens pregando golpe militar e manifestações em prol de medidas radicais e de exceção”.

Para Laurentino Gomes, é justamente quem não teve a oportunidade de refletir sobre o País e não conhece nossa jornada histórica que está pregando medidas radicais. “O Brasil vive um clima de intolerância muito grande. Por isso, é necessário conhecer a história. Somente assim poderemos construir um futuro de modo mais organizado e menos barulhento e intolerante”.

O prêmio de Livro do Ano de Não Ficção é o terceiro de Laurentino Gomes. Anteriormente, o havia conquistado com as obras 1808 e 1822.

Marina Colasanti, vencedora do Livro do Ano de Ficção, com Breve história de um pequeno amor (Editora FTD), salientou o fato de o prêmio ser concedido a uma obra para o público infantil. “Isso é importante, pois a literatura infantojuvenil é decisiva para se criar novas gerações de leitores”.

Laurentino Gomes e Marina Colasanti receberam, cada um, prêmio de R$ 35 mil pelo Livro do Ano, além de R$ 3,5 mil por terem sido os primeiros colocados em suas respectivas categorias.

Amiga do Livro 2014

A “Amiga do Livro 2014”, que também recebeu o prêmio na noite de terça-feira, é Tania Rösing, idealizadora da Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo, que estimula o trabalho de leitura feito pelas escolas e bibliotecas com a visita de escritores. Graduada em pedagogia e letras, é doutora em teoria literária e faz parte do Conselho Diretivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura. O troféu “Amigo do Livro” é concedido anualmente pela CBL, a pessoas físicas ou jurídicas que realizam trabalho relevante em favor do estímulo à leitura.
 
Tânia Rösing
Em seu pronunciamento, dirigindo-se ao público e à ministra da Cultura interina, Ana Cristina Wanzeler, presente ao evento, Tania Rösing enfatizou a necessidade de estimular a leitura por parte dos professores das escolas de Educação Básica de todo o Brasil. Segundo ela, é fundamental que os professores leiam mais, para estimular seus alunos e multiplicar o hábito de leitura.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Jornalista retrata a luta do seu filho contra o câncer no livro “Nem a morte nos separa”


Apontado como um dos mais talentosos jornalistas esportivos do Brasil, Ricardo Gonzalez lança nesta terça-feira (18/11), a partir das 19h, na Livraria Argumento (Rua Dias ferreira, 417, no Leblon), o livro Nem a morte nos separa', que tem o selo da Mauad X. O livro conta a história de uma amizade e de um amor eternos: a de Ricardo e seu filho Rafael, morto aos 21 anos, vítima de câncer. A orelha da obra é assinada por Lucinha Araújo, mãe do cantor e compositor Cazuza.


A síntese publicada pela editora, na contracapa, reproduz um pouco da emoção encontrada em cada página do livro:
“Num dia você está no paraíso ao lado de seu filho de 21 anos. No dia seguinte, num estalar de dedos, você mergulha no mais aterrador inferno, sem que nada possa fazer para salvar a vida dele. O que se faz? Nesta obra, um relato sensível, mas doloroso, porque verdadeiro, o autor mostra como devemos cuidar da relação com os filhos a cada dia como se fosse o último. O pior não avisa quando chega. E, nesse caso, é preciso a vida inteira para estar pronto.”

Ricardo Gonzalez, com passagem pelas principais redações brasileiras, como O Globo, Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo e O Dia, é hoje editor de texto do canal SporTV. Em 2010, seu filho Rafael, então como 21 anos, morreu de câncer linfático, que ataca brutalmente o sistema imunológico do paciente. Em inúmeras passagens do livro, o autor e pai revela sua perplexidade e inconformismo com a iminência da morte do filho tão jovem, com uma vida inteira para ser vivida. 

Nem a morte nos separa é um livro tocante, onde o leitor chora junto com os protagonistas em diversos momentos. Em um deles, quando os pais, desesperados, são consolados pelo filho doente e racional. Além de uma homenagem ao filho, Ricardo Gonzalez escreveu a obra para que esta sirva como um grito de alerta a outros pais, para que amem seus filhos o máximo que possam, pois o fim de tudo pode estar no minuto seguinte e não há o que fazer para mudar isso... a não ser aprender a suportar a dor da perda tão inesperada.