quarta-feira, 28 de maio de 2014

16º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens começa hoje (28), no Rio de Janeiro, com homenagem à Argentina



Serão mais de 170 lançamentos de livros de autores como Ziraldo, Ana Maria Machado, Thalita Rebouças e Laurentino Gomes

 

Contadores de histórias estão entre as atividades do Salão FNLIJ

Um dos mais importantes eventos literários do país e um dos únicos focados no público infanto-juvenil, começa hoje (28/5) a 16 ª edição do Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, que tem o objetivo de promover o livro e a leitura como agentes formadores da criança e do jovem. O evento, que vai até o dia 8 de junho, acontece no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro e este ano vai homenagear a Argentina.

 

O Salão FNLIJ tem atração para todas as idades

O Salão contará com o 16º Seminário FNLJ Bartolomeu Campos de Queirós, além de encontros com escritores, lançamentos de títulos, leituras de livros, performances de ilustradores, exposições e palestras com autores e especialistas para o público adulto. Patrocinado pela Petrobras desde 2001, e com apoio da Prefeitura do Rio, por meio das Secretarias Municipais de Educação e de Cultura, do Instituto C&A e da UNIMED, o Salão FNLIJ terá ainda quatro bibliotecas específicas para cada público, além do Espaço de Leitura e do Espaço do Ilustrador.

 

As crianças se encantam com as novidades literárias

O 16º Seminário FNLIJ Bartolomeu Campos de Queirós, que acontece entre os dias 2 e 4 de junho, terá A Fantasia como tema geral. Apoiado pelo Instituto C&A, o encontro tem por objetivo refletir com profissionais e interessados das áreas de educação e cultura a necessidade e a importância  da leitura de livros de qualidade. O primeiro dia será dedicado à Literatura na Argentina. Já no dia 3, ocorre o XI Encontro de Autores Indígenas, com o tema “Literatura indígena, a bola da vez” e o terceiro dia, 4 de junho, propõe uma reflexão sobre a literatura por meio do tema “14º Congresso do IBBY Rio 1974 – O livro como instrumento na formação e no desenvolvimento da criança e do jovem: 40 anos depois como está a LIJ brasileira?”.

 

As inscrições podem ser feitas através do email seminario@fnlij.org.br.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

14ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão termina com espetáculo emocionante da Orquestra Bachiana



Público lotou o Theatro Pedro II e aplaudiu de pé a orquestra regida por João Carlos Martins, com a participação especial do jovem tenor Jean William. Ao todo, mais de 200 autores e 100 artistas passaram pela Feira nos dez dias. O público estimado pela organização foi de foi de 450 mil pessoas.

Com o Theatro Pedro II lotado aplaudindo de pé o espetáculo emocionante da Orquestra Bachiana, regida pelo maestro João Carlos Martins, terminou na noite deste domingo, dia 25, a 14ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. Mais de 200 autores e 100 artistas passaram pela Feira nos dez dias. O público estimado pela direção da Fundação Feira do Livro neste ano foi de 450 mil pessoas.

O presidente da Fundação, Edgard de Castro, afirmou que a Feira temática foi um enorme sucesso e que a queda de público em relação a edições anteriores já era esperada porque neste ano os grandes shows foram tirados da programação e o evento priorizou sua vocação literária. "Durante dez dias, Ribeirão foi um fórum de discussão das questões da cidadania que tanto afetam o país", disse Castro.

Cerimônia premiou 21 escritores em concurso Literário Darcy Ribeiro durante a Feira
O filósofo César Nunes, programador temático da Feira deste ano, também ressaltou o sucesso do evento. Segundo ele, a Feira de 2014 ficará para a história da cidadania e da afirmação da sociedade civil brasileira. "Cabe a nós testemunhar que esse momento não se mede somente pelos grandiosos números de pessoas presentes, de livros comercializados, de atividades artísticas e culturais, de palestras, de salões de ideias, de mesas de debates, de conferências e de eventos circenses, teatrais, musicais e corais. Mede-se, sim, pelo inestimável passo que demos na direção de um país melhor, democrático e participativo, superando suas dominações históricas." Ele revelou que a Feira de 2015 vai discutir a cultura brasileira.

Fernando Morais
Na manhã de domingo, o palco do Pedro II foi do jornalista e escritor Fernando Morais. O conceituado biógrafo prepara um trabalho sobre o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que deve ser lançado em 2015. "O livro está quase pronto, mas não pretendo lançá-lo em ano eleitoral". O livro contará a vida de Lula, entre a saída da prisão, no início da década de 1980, até o último dia na Presidência, em 2011.

No Salão de Ideias, Morais revelou que o livro sobre Lula é o último que escreverá. Segundo ele, o desgaste recente sobre a publicação de biografias é um dos motivos para sua aposentadoria.  Respondendo a questões do público, o autor defendeu veementemente a revolução cubana e os governos de Lula e Dilma Rousseff e falou sobre as manifestações antiCopa deste ano. "O Brasil vai ter Copa. O que não vai ter é segundo turno."

Orquestra
 "Jamais a palavra esperança desapareceu da minha vida. Há 10 anos me disseram que eu nunca mais poderia tocar profissionalmente, mas aqui estou eu, eu toco, pois quero tocar o coração das pessoas através da música." A frase do maestro e pianista João Carlos Martins foi uma das que encantaram a plateia, que vibrou e aplaudiu de pé cada peça tocada no último evento da Feira do Livro.

 "Mudei todo meu repertório hoje à tarde. Isso aqui não é um concerto comum, isso aqui é um encerramento e o que é melhor, de uma Feira de livros, de cultura e fechar com música é uma honra pra mim", disse o maestro que tocou Mozart, Beethoven, tangos e uma homenagem especial para Ribeirão Preto, "Trem das Onze".

Martins, que regeu e tocou piano, trouxe também dois convidados especiais: o também maestro Serguei Eleazar de Carvalho e o jovem tenor Jean William, natural de Barrinha, município próximo a Ribeirão Preto, que emocionou a plateia com sua potência vocal e interpretação.

No final do concerto, o público continuou de pé, insistindo em um um bis. Martins voltou então sozinho, tocou o Hino Nacional e foi ovacionado. 

As crianças prestigiaram a 14ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto

A Feira
A Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto é realizada pela Fundação Feira do Livro, entidade sem fins lucrativos presidida pelo empresário e cineasta Edgard Castro, com apoio total da Prefeitura de Ribeirão Preto. Nesta edição, realizada de 16 a 25 de maio, o evento promoveu encontro com escritores, conferências, apresentações de música, teatro e dança, oficinas e várias outras atividades culturais, todas gratuitas.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

70 anos de Henfil são comemorados durante evento ‘Autor na Praça’, em São Paulo

Praça Benedito Calixto será o palco de evento sobre o criador da Graúna, que completaria 70 anos em 2014

O Autor na Praça, evento de difusão literária que promove encontros entre autores e público, recebe no próximo dia 31 (sábado) as comemorações paulistas dos 70 anos do cartunista Henfil, que estão sendo celebrados pelo Instituto Henfil Educação e Sustentabilidade desde fevereiro com uma série de eventos, relançamentos e projetos de recuperação de sua obra.

A partir das 11h, na Associação Amigos da Praça (na Praça Benedito Calixto, 112), o público poderá conferir uma exposição de 22 banners com tirinhas e charges do cartunista Henfil. Às 14h, no espaço Plínio Marcos, na própria Praça Benedito Calixto, será realizada uma roda de conversa sobre a vida e a obra de Henfil, com a presença da jornalista Rose Nogueira, que foi diretora dele quando o cartunista fazia esquetes para o quadro TV Homem nos anos 80, além de Ivan Consenza, filho do Henfil, e Mateus Prado, idealizador do projeto de relançamento da Coleção Fradim.
 
Henrique de Sousa Filho, o Henfil, foi um dos maiores quadrinistas brasileiros. Ele, que foi também escritor e jornalista, se destacou principalmente na produção de tirinhas, cartoons e charges com temáticas políticas e sociais, especialmente na edição das revistas dos “Fradins”, mostrando que era possível contar boas histórias com traços simples, transformando as mazelas da sociedade em piadas críticas e libertárias.

As revistas da Coleção Fradimestarão disponível para venda durante o evento. São 31 revistas que foram relançadas este ano como parte da comemoração dos 70 anos do cartunista. Todas foram publicadas originalmente pelo Henfil ao longo da década de 1970, com coletâneas de historinhas dos fradins Cumprido e Baixim e da Graúna junto com a Turma da Caatinga.
 
O evento conta com apoio do Sindicato dos Jornalistas, que também terá uma programação comemorativa de 70 anos do Henfil no dia 02, com uma exposição e realização de mesas redondas sobre o trabalho do Henfil.


segunda-feira, 19 de maio de 2014

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Começa hoje (15) a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, um dos principais eventos literários do país



A abertura oficial da 14ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto ocorre hoje (15/5) à noite, em cerimônia que contará com a pré-estreia do mais novo espetáculo da Companhia de Dança Deborah Colker, Belle. A África do Sul é o país homenageado deste ano. 


De amanhã e até o próximo dia 25, o evento, que é o segundo maior do gênero no Brasil, irá oferecer 600 atrações gratuitas, divididas por 14 espaços da cidade. Participam da programação 98 autores nacionais, seis internacionais, 113 locais e regionais, além de 45 personalidades de expressão nacional. Entre os homenageados, Ana Maria Machado, Mário Quintana, Darcy Ribeiro, Ely Vieitz Lisboa e José Carlos Ferreira.

A pauta desta 14ª edição está centrada em uma série de debates sobre os novos direitos civis no Brasil. As condições da criança, da mulher, do idoso, do negro, do índio, da pessoa deficiente, do homossexual e da juventude serão tema de várias conferências ao longo dos dez dias de atividades. "Vamos falar sobre nós, sobre todos, sobre o país. Cada dia será dedicado ao debate sobre o livro e a leitura ante as condições de diferentes sujeitos sociais e seus direitos civis", explica o presidente da Fundação Feira do Livro, organizadora do evento, Edgard de Castro.

Para ver a programação completa da Feira, acesse o site www.feiradolivroribeirao.com.br/programacao/2014/5/

sábado, 10 de maio de 2014

Livro sobre Copa do Mundo lembra derrota brasileira, em 50, na final no Maracanã

"Maracanazo - A História Secreta" será lançado no Rio na segunda-feira

 *por André Luiz Cardoso

Muitos brasileiros ficam arrepiados só em pensar no jogo final da Copa de 50, no Brasil. Em pleno Maracanã, a seleção canarinho perdeu para o Uruguai por 2 a 1, tendo a vantagem do empate e de ainda ter saído na frente do marcador, para surpresa e desespero dos mais de 200 mil torcedores presentes ao estádio e que protagonizam um silêncio, jamais presenciado no até então maior estádio do mundo.Tristeza de um país, alegria dos uruguaios, que se tornaram bicampeões mundiais (1930 e 1950), em três Copas até então realizadas.

Foi pensando em reviver a história da Copa de 1950, e contextualizá-la com o momento atual, com o retorno da Copa do Mundo ao Brasil após 64 anos, que o jornalista uruguaio Atílio Garrido, um dos mais influentes profissionais da mídia esportiva daquele país, lança o livro "Maracanazo - A História Secreta" (Editora Ilimitados),  na próxima segunda-feira, dia 12, às 19 horas, na Livraria da Travessa, em Ipanema. De forma imparcial, o autor vai além do relato esportivo. Ele cria um documento histórico informativo, crítico e emocionante deste que foi um dos maiores fatos do futebol mundial e que teve profundas consequências nas histórias do Brasil e do Uruguai, em seus âmbitos cultural, social, político e, obviamente, esportivo. 

Atílio Garrido situa o leitor em todo o contexto em que a Copa de 1950 ocorreu, chegando ao ápice no fatídico dia 16 de julho, data da final entre Brasil e Uruguai. O autor se transforma em um guia para o leitor numa viagem através do tempo, num mergulho nas sociedades brasileira e dos demais países sul-americanos da época. Enriquecido por relatos de jogadores, dirigentes e jornalistas; o autor aborda assuntos como o desafio da construção do Maracanã, a euforia da torcida brasileira, detalhes sobre as preparações das equipes, pontos de vista dos campeões uruguaios e dos brasileiros derrotados, e tudo sobre o antes, o durante e o pós da triste final da primeira Copa do Mundo disputada no Brasil.
O livro, que custa entorno de R$ 60, deu origem ao filme "Maracanã", documentário lançado em março e que atraiu milhares de espectadores ao Estádio Centenário, em Montevidéu, e às salas de cinema no Uruguai e de vários outros países.