quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Livro "Crônicas do Bizarro Mundinho Corporativo" será lançado dia 16 de março, em São Paulo

A autora da obra é Vania Ferrari, que conta histórias de pessoas que estão reinventando o jeito de fazer negócios

No próximo dia 16 de março, Vania Ferrari lançará, em São Paulo, o livro Crônicas do Bizarro Mundinho Corporativo, que traz crônicas baseadas em situações reais vividas pela autora nestes 28 anos de carreira atuando sempre em empresas de grande porte e multinacionais. A sessão de autógrafos acontecerá no Z Carniceria (Av. Faria Lima, 724 - São Paulo/SP), a partir das 19 horas.

"Fui conduzida a este segundo trabalho por uma coleção de mensagens bizarras e assustadoras que recebi por meio das redes sociais. Foram tantos os relatos de impunidade, assédio moral, despreparo e desespero nas organizações que precisei publicá-los para não ficar enfezada", disse a autora.  

Vania conta que também tenho se deparou com pessoas incríveis. "São homens e mulheres, de todas as idades, que estão reinventando o jeito de fazer negócios mas usando armas antigas, herdadas de seus pais: honra, sensatez, boa educação, caráter e muita, muita alma."

Seu primeiro livro "Um Gerente à Beira de um Ataque de Nervos" está na quarta edição. Lançado de forma autoral, é uma das obras deste segmento mais vendida no site Amazon, com versões em português e inglês. Aborda o ciclo de vida de um colaborador numa empresa, desde o processo seletivo até a demissão, passando por integração, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, entre outras etapas. 

Sobre a autora - Graduada em Marketing e Pós-graduada em Gestão de Pessoas, com especialização em Melhoria Contínua de Processos e título de Green Belt pela GE e Black Belt pela Vivo, Vania Ferrari desenvolveu uma carreira multidisciplinar com passagens pelas áreas de Marketing Direto, Publicidade, Relacionamento com Cliente, Qualidade, Processos, Comunicação Interna, Responsabilidade Social, Operações e Finanças. Palestrante há 10 anos traz uma abordagem diferenciada e divertida sobre gestão de mudança, liderança, auto-motivação, administração do tempo, melhoria contínua, inovação, neuromarketing e demais temas que visam contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal, com foco em transformar o trabalho numa fonte de aprendizado e felicidade.


Mais informações: (11) 98824-0744 e www.vaniaferrari.com.br

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Sidinho conta em seus livros as dificuldades que um deficiente enfrenta na sociedade


Com bom humor, alegria e determinação, Sidney Cabral dos Santos, que sofreu paralisia parcial do cérebro em seu nascimento, relata as dificuldades que a vida impõe a um deficiente. Ele sai todos os dias de Campo Grande, na Zona Oeste, em uma cadeira de rodas, para vender exemplares dos livros que já escreveu - com a ajuda dos irmãos -, onde conta sua história. Sidinho pretende fazer novas edições, mas, para isso, precisa da ajuda da sociedade. Quem puder cooperar, através da compra dos livros, apoio ou patrocínio, pode ligar para o telefone (21) 98667-0815.

Na dúvida de como iniciar este texto, me veio à mente o saudoso amigo José Monteiro, jornalista das antigas, com o qual trabalhei no início do jornal POVO na Rua, diário no qual ele assinava uma coluna com o sugestivo título de “Exemplo de Vida”, que depois virou livro. Eu pego carona neste título para falar de Sidney Cabral dos Santos, de 44 anos, com quem encontrei duas ou três vezes pela manhã, ao descer a Rua Silveira Martins, no Catete, quando eu estava indo em direção à estação do Metrô.


Sidney sai de Campo Grande em cadeira de rodas para vender seus livros 

Mas, quem é Sidney, ou “Sidinho”? Para defini-lo, vou usar aqui suas próprias palavras, retiradas do livro “As dificuldades de um deficiente na sociedade I”, de sua autoria. “Eu sou um deficiente, uma pessoa que, apesar da minha ‘aparência’, já passei por muitas alegrias e tristezas nessa minha vida. [...] Eu tenho sentimentos e, o mais importante, eu tenho ‘alma’. [...] Eu sou um corpo com alma que possui limitações. Eu dependo da compaixão das pessoas que me cercam para a minha rotina diária”.

Quem me conhece sabe que sou um incentivador da leitura. Além da manutenção deste Blog de Incentivo à Leitura, procuro fazer sorteio de livros para os leitores, seja através do próprio blog, do Facebook ou das páginas da revista Agito Rio, onde mantenho uma coluna literária. Faço o mesmo entre os meus alunos da Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães. Encontrar o Sidney na rua, ao lado do irmão Eduardo, vendendo suas obras - “As dificuldades de um deficiente na sociedade – I, II e III” –, foi um verdadeiro tesouro literário. Ler suas histórias, escritas com muita emoção, alegria e humor, nos leva à constatação de que entendemos muito pouco do mundo em que vivemos, dos designíos de Deus e da maneira como tratamos o nosso semelhante. E nisso Sidinho nos dá uma verdadeira aula de sabedoria. 

Meus amigos, a vida de um deficiente não é fácil, mas tenho uma coisa muito bonita comigo: eu me aceito assim como sou e não fico bravo com Deus por ser assim. Pelo contrário, eu agradeço a Deus sempre que ele se apresenta perante a mim, em forma de uma pessoa desconhecida, pronta para me entender a mão”.

Em seu nascimento, Sidney teve que ser puxado a ferro pelos médicos, o que resultou em uma paralisia parcial de seu cérebro. “Portanto, como você podem ver, eu não pedi para ser assim, mas, por alguma razão, Deus achou necessário que eu fosse assim, uma pessoa especialmente especial”. Do Rio de Janeiro, a família, de classe média, composta pelo pai, mãe e quatro filhos, mudou para Brasília, onde teve início o tratamento de Sidney, então com um mês de vida, no Hospital Sara Kubitschek. Foram sete anos de uma rotina diária, sempre com a esperança de que, um dia, ele pudesse caminhar. Nesse período, a ajuda da tia Maria e do primo Ricardo, falecido precocemente, foram fundamentais.

O irmão Eduardo está sempre ao lado de Sidney
Quando Sidinho tinha oito anos, a família voltou para o Rio de Janeiro. Como não tinham onde morar, passaram uma temporada na casa da avó Irene. Em seguida, foram morar na Vila Ieda, em Campo Grande, na Zona Oeste da cidade, e contaram com a ajuda de Dona Deusa, uma vizinha que sempre levantava o astral de Sidinho. Essa bonita amizade durou cerca de sete anos, quando a família mudou novamente, desta vez em definitivo, para uma casa simples na Estrada do Pedregoso, também em Campo Grande.

AVENTURAS E DESVENTURAS
Ao longo dos últimos 30 anos, Sidney viveu momentos inesquecíveis ao lado de familiares e amigos. Alguns bem alegres, como quando o irmão Jorge, ainda na adolescência, o colocava em cima de um colchão, em um carrinho de mão, e ia para a rua passear. “Vocês não podem imaginar a alegria que senti. Me senti como um leigo quando abre um livro pela primeira vez e começa a se maravilhar com as letras e começava a juntar as palavras. Eu senti o mundo se abrindo diante de mim. Tudo era novidade, tudo era bonita aos meus olhos”, conta ele em sua obra.

As “aventuras e desventuras” foram se sucedendo ao longo da vida de Sidney. Do carrinho de mão para o carrinho de rolimã foi um pulo. E logo depois lá estava ele, junto com o irmão, apostando corrida. A alta velocidade, associada à falta de um cinto de segurança e ao fato de Sidinho não ter controle das mãos, culminou com uma queda de cara no chão. Em outra oportunidade, os amigos, achando que ele precisava de mais “emoção” em sua vida, o colocaram em um carrinho, improvisado com um latão cortado ao meio, e o empurraram morro abaixo. No meio do caminho, descontrolado, o latão foi em direção a um lago barrento. “Quando o latão bateu na água e eu senti que estava quase me afogando, eu comecei a gritar, desesperado. Graças a Deus que o meu amigo Gerson percebeu aquela situação, correu o mais que podem em minha direção e, como sempre, me ajudou”, lembra.

Em certa ocasião, junto com o irmão, o primo e dois colegas, Sidney foi passear em Grumari, para aproveitar o dia de sol. No final da tarde, ao voltar para casa, o carro parou na estrada, por falta de combustível. O veículo foi empurrado para o acostamento e os quatro acompanhantes de Sidinho saíram em busca de combustível, deixando-o completamente sozinho até 1h30 da madrugada, com fome, frio e muito medo. “Eu estava tão apavorado pelo silêncio do lugar que me tremia todo e acabei por sujar as minhas calças. Quando eles chegaram, ainda ficaram me zoando”, diz, lembrando que ficou bastante chateado com a situação.

Em 1998, Sidney conheceu Elizabete, por quem se apaixonou e foi correspondido. Namoraram e ela engravidou. Estavam contentes, mas preocupados com o sustento da criança. A patroa de Elizabete ia morar em São Paulo e a convidou para ir junto, trabalhar na nova residência, já que assim ela poderia dar apoio à mãe e à criança. Uma tragédia, no entanto, aconteceu dias depois de chegarem à cidade paulista: uma carreta desgovernada passou por cima do carro, matando a patroa, a mulher e o bebê. Deprimido, Sidinho, que ficara no Rio de Janeiro, pensou em se matar. Uma conversa com a irmã Vera, no entanto, fez com que ele tirasse essa ideia a da cabeça.

AMIZADES
Nos três livros escritos por Sidney Cabral dos Santos existem inúmeras brincadeiras com o pai – falecido em 2012 -, os irmãos, primos e amigos, como JC, Fábio, Felipe, Vandinho, Adelina, Gerson, Evandro, Zico, Paulo, Pelé, Fafá, Galeco, Bocão e Parreira, entre outros. Em algumas, no entanto, por mais que tentassem incluí-lo, não era possível. “Quando brincavam de pique-pega ou de bandeirinha, só me restava ficar sentado, olhando”, conta. Situações inusitadas, como ser abordado por milicianos na volta para casa, já de madrugada, ou por Guardas Municipais por estar acampando em local proibido, na praia do Meio, são apenas mais dois exemplos de como sua vida sempre foi bastante movimentada.

Sidinho conta que, quando está sem namorada, apela para as chamadas “profissionais do ramo”. Um dia resolveu ir com o amigo Bocão à Vila Mimosa, no Centro. O local estava lotado e a dificuldade para encontrar alguém disponível era enorme. Mais de cinco horas depois Sidinho resolveu apelar: foi até um carro da Polícia que estava parado nas proximidades e pediu “ajuda” aos policiais. Um deles foi até um dos estabelecimentos e ameaçou fechar o local por causa do som alto. A dona veio saber o que estava acontecendo e, diante da história, ‘escalou’ uma profissional para atendê-los. “Foi aí que veio a surpresa, pois ela era enorme de gorda e muito feia, mas não tive escola. Fui para o abate, e meu amigo também foi, logo depois. Ela me deu um cartão dela e voltei lá outras vezes”, relata.

Os três livros escritos por Sidinho contém depoimentos interessantíssimos da vida de uma pessoa que sofreu bastante, mas que, com a ajuda de muitas pessoas e, principalmente, por sua força de vontade, lutou contra preconceitos que ainda existem e conseguiu atingir objetivos que “pessoas ditas normais” não conseguiram. O que encontramos nas páginas de “As dificuldades de um deficiente na sociedade – I, II e III” serve – e servirá – de lição para muita gente.

As três obras escritas por Sidney com o auxílio da família
Sidney agradece a todos os que colaboraram para a impressão dos exemplares, como a Pizzaria Aroma e Sabor, à Qualifika, à Companhia da Embalagem, à equipe da FUNLAR RIO, instituição voltada para a pessoa portadora de deficiência da Cidade do Rio de Janeiro, e à Master Print Indústria Gráfica. O escritor tem planos de continuar lançando novos livros, mas, para isso, precisa do apoio da sociedade. Quem puder ajudar, seja com a compra, edição ou impressão dos livros, apoio ou patrocínio, basta ligar para o telefone (21) 98667-0815.

Quando você encontrar Sidinho pelas ruas da cidade, compre seus livros e troque alguns minutos de prosa com um cidadão que, apesar das dificuldades que o mundo lhe impõe, está sempre de bom humor e é um verdadeiro exemplo de vida.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O escritor Ruy Castro é o convidado do programa 'Roda Viva', na próxima segunda-feira (22)


O também jornalista vai falar sobre seu recente lançamento literário no programa da próxima segunda-feira (22/2), inédito, que vai ao ar às 22h, na TV Cultura

O jornalista e escritor Ruy Castro no Roda Viva
O convidado da próxima edição do Roda Viva é o escritor e jornalista Ruy Castro, que vai falar sobre seu novo livro, A Noite do Meu Bem - A história e as histórias do samba-canção. O programa da TV Cultura vai ao ar na segunda-feira (22/2), às 22h, com apresentação de Augusto Nunes.

Em A Noite do Meu Bem, publicado pela Companhia das Letras, Ruy Castro resgata boa parte da história da música brasileira nos anos 1950. O escritor faz um relato sobre os compositores e intérpretes que marcaram a cena musical e, também, sobre o mundo político em torno dos personagens da noite carioca. Durante o programa, Ruy também vai comentar sobre seus livros anteriores e os assuntos tratados em suas crônicas no jornal Folha de S. Paulo.


A bancada do programa é formada pelos seguintes entrevistadores: Júlio Maria, repórter do Caderno 2, de O Estado De S. Paulo; Celso Arnaldo Araújo, jornalista e escritor; Luiza Moraes, repórter do Jornal da Cultura, da TV Cultura; Roberto Sion,  maestro, compositor e saxofonista; e Maurício Meireles, colunista de livros da Folha De S. Paulo. O cartunista Paulo Caruso participa do bancada como colaborador fixo do Roda Viva.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Autores premiados, editores, produtores culturais e críticos debatem caminhos para uma maior circulação da literatura no Brasil

Entre os próximos dias 23 a 26 (terça-feira a sexta-feira), a CAIXA Cultural Rio de Janeiro vai promover o Ciclo de Debates “Literatura, cultura e consumo: o valor da letra”, com a participação de 11 convidados, entre escritores, pesquisadores, produtores culturais e editores. O projeto é da Veredas Promoções Culturais com curadoria de Clarisse Fukelman e Claudia Chigres, professoras da PUC-Rio.


Durante quatro noites, serão discutidos temas como modos de conservação e disseminação da leitura; modelos de biblioteca pública; patrimônio literário nacional; mercado editorial; ações pela internet; eventos; formas de consumo e tipos de interesse de jovens gerações; e o espaço da crítica. As mudanças trazidas com a comunicação digital e como a literatura sobrevive nesse contexto também serão assunto de debate.

Com abordagens provocativas sobre a difusão da literatura, foram convidados para o evento os escritores Alberto Mussa, Marco Lucchesi, Antonio Carlos Secchin e Alexandre Faria; os jornalistas Manya Millen e Júlio Ludemir; e os professores João Cézar de Castro Rocha, Elisa Campos Machado e Ana Claudia Viegas. Como mediadores, o evento contará com 

Bethânia Mariani, doutora em Linguística pela UNICAMP; Giovanna Dealtry, doutora em Estudos Literários pela PUC-Rio; e as duas curadoras do projeto.


A curadora Clarisse Fukelman ressalta a importância de se fomentar o debate sobre literatura diante da necessidade de uma política cultural que priorize a reflexão sobre a literatura e sua reintegração aos hábitos familiares e sociais em geral. "O argentino Jorge Luis Borges afirmou: 'Sempre pensei que o Paraíso fosse uma espécie de biblioteca'. Entretanto, uma multidão se acha excluída do mundo da literatura, não capta seu papel político, sua força imaginária, sua capacidade de estimular a compreensão humana. O baixo letramento e o domínio da linguagem visual indicam a complexidade da questão", comenta.

Os debates terão entrada franca mediante retirada de senha, na bilheteria, a partir de uma hora antes de cada debate.

Programação:

23 de fevereiro (terça-feira)
19h – A palavra que voa: literatura e imaginário

O imaginário é essencial à criação artística, que se movimenta, em diferentes níveis, entre o racional e o sensível; o individual e o coletivo; o passado, o presente e o futuro. Na literatura, o imaginário estabelece, com a palavra, transgressões de linguagem, subversões, invenções, reconfigurando a realidade e conectando-se a outras artes e experiências de vida.
Debatedores: Alberto Mussa e Marco Lucchesi.


24 de fevereiro (quarta-feira)
19h – Palavra sobre palavra: crítica e literatura

A crítica se debate entre o declínio de suplementos literários impressos e cadernos especializados, de um lado, e os espaços de circulação eletrônicos. Quem legitima a crítica? De que forma a universidade se divide entre demandas do mercado e a autonomia do pensamento acadêmico? Que obstáculos há, hoje, na interlocução entre crítica e público leitor?
Debatedores: João Cézar de Castro Rocha e Manya Millen.


25 de fevereiro (quinta-feira)
19h – Modos de preservação e circulação da literatura

Há diversas formas de pensar o patrimônio e atuar em relação a ele. Não há como desvincular leitura e patrimônio literário e ambos de condições para o acesso ao livro. Entre prédios em ruínas e novas tecnologias, cobra-se do poder público clareza sobre política do livro e de difusão da literatura, a nível nacional e internacional. Enfatizamos questões relacionadas à criação e manutenção da bibliotecas, iniciativas individuais de conservação, colecionismo e valorização da literatura como patrimônio.

Debatedores: Antonio Carlos Secchin e Elisa Campos Machado


26 de fevereiro (sexta-feira)
19h – Novas mediações: internet, pequenas editoras e modelos de feira literária.

Apesar da democratização virtual de expressões literárias, falta definição sobre a circulação de obras, evitando a tentativa de simplificar ou censurar clássicos e equilibrando forças entre megaeditoras e pequenos selos, na escolha do que lançar e o que traduzir. Na área cultural, ciclos de debate e festivais se firmam como canais alternativos para tais discussões.
Debatedores: Alexandre Faria, Ana Claudia Viegas e Júlio Ludemir

Serviço:
Literatura, cultura e consumo: o valor da letra
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinema 1
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Data: 23 a 26 de fevereiro (terça a sexta-feira)
Horário: 19h
Entrada franca: senhas na bilheteria a partir de meia hora antes do início do evento.
Classificação Indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal


PAULUS lança 'Ioiô', obra sobre crianças adotadas e depois devolvidas

Obra infanto-juvenil narra cotidiano de garotos órfãos e histórias de pais que adotam, mas depois devolvem as crianças

A PAULUS acaba de lançar Ioiô, obra escrita por Belise Mofeoli e ilustrada por Raoni Xavier. A autora lembra que quando pequena se deparou com uma notícia de crianças que haviam sido adotadas e, depois, devolvidas, o que a deixou profundamente triste. Ela conta que ficou aliviada somente depois de escrever esta obra.

O tema ganha cada vez mais importância, uma vez que o Cadastro Nacional de Adoção, do Conselho Nacional de Justiça, registra 130 casos de crianças que foram adotadas, mas retornaram aos abrigos, desde 2008, uma média de duas crianças devolvidas a cada 45 dias.


O livro se desenvolve pela narrativa de uma das crianças do orfanato, ou melhor, do abrigo, como o diretor da instituição prefere chamar. A história caminha entre as lembranças de parentes, amigos e das coisas que ocorrem no lugar. Entre elas, está a angústia das crianças que esperam por novos pais, ou mesmo a dos adotados, que foram morar com outras famílias, mas que em seguida foram devolvidas.

“Os pais vêm, escolhem, gostam… Depois, se não gostam mais, devolvem. Tipo mercadoria. Só que gente não é brinquedo. Não dá pra ficar fazendo ioiô delas, Ioiô é de plástico e não tem coração. Órfãos têm. Geralmente, partidos”.

Belise Mofeoli é formada em Publicidade e Propaganda pela PUC-SP, atuando mais como roteirista do que como redatora publicitária. Possui trabalhos para diversos formatos: educativos, animações, games, teatro, tirinhas, letras de música, literatura e transmídia (modo narrativo multiplataforma com várias linguagens e interação). Define a sua literatura como gentil e social, optando por temas atemporais, baseados em Antropologia, Pedagogia, Sociologia e especialmente Psicologia Analítica.

Raoni Xavier é paraibano e mora em João Pessoa. Formado em Educação Artística pela UFPB, trabalha como diagramador na educação à distância do IFPB. Cresceu assistindo a Chaves, a Pica-pau, Jaspion e aos programas da TV cultura. Já flertou com diversas áreas do desenho, mas é na ilustração infantil que está encontrando a sua realização.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Escrito pelo jornalista Ígor Lopes, livro sobre fadista Maria Alcina é lançado no Rio

Cerca de 400 pessoas estiveram presentes no Arouca Barra Clube, na Barra da Tijuca, na noite do dia 28/1, para prestigiar o pré-lançamento do livro Maria Alcina, a força infinita do Fado, de autoria do jornalista Ígor Lopes. A obra aborda a vida e carreira dessa cantora portuguesa, radicada na Cidade Maravilhosa há anos.

O evento contou com a presença de grande parte dos membros da comunidade portuguesa, fãs da cantora, imprensa, responsáveis por entidades lusitanas e autoridades portuguesas, como os deputados José Cesário e Carlos Páscoa, além do Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, Nuno Bello. O local recebeu também a deputada Martha Rocha e representantes de Teresa Bergher, Otávio Leite e Solange Amaral. O ator global Tony Ramos também marcou presença.


No próximo dia 24, às 16h, Maria Alcina irá fazer um show no Imperator, no Méier, onde haverá também apresentação pública do livro, com sessão de autógrafos.

Maria Alcina canta - e encanta - os convidados
O jornalista Ígor Lopes, Maria Alcina e o ator Tony Ramos