quarta-feira, 31 de maio de 2017

Lançamento do livro "Bruta Flor" acontece HOJE (31) em São Paulo


Vitor de Oliveira e Carlos Fernando de Barros promovem noite de autógrafos no foyer do Teatro Augusta

Sucesso nos palcos paulistanos, o texto da peça Bruta Flor chega às estantes pela Editora Giostri, com lançamento na noite desta quarta-feira (31), no Teatro Augusta (Rua Augusta, 943), bairro Cerqueira César, em São Paulo, a partir das 19 horas.  De autoria de Vitor de Oliveira e Carlos Fernando de Barros, a obra enfoca a bissexualidade e a homossexualidade, possibilitando o leitor a reflexão sobre homofobia e preconceitos. 


O enredo conta com um texto denso que trata da homofobia internalizada e sua possível consequência trágica.  Os amigos Lucas e Miguel que se encontram presos em um lugar desconhecido e começam a relembrar a trajetória deles, desde a adolescência. Miguel vai estudar em Londres e eles se afastam. Após  10 anos, ele volta para o Brasil e reencontra Lucas no metrô. Um reencontro que traz à tona sentimentos que até então desconhecia. A relação vai ganhando contornos dramáticos envolvendo a aceitação da homossexualidade. 

Jornalista e escritor, Fabiano de Abreu ganha prêmio e se destaca como filósofo no exterior


Fabiano de Abreu é uma daquelas pessoas que não desiste nunca. Um exemplo de sua determinação é o fato de, após ver sua empresa de distribuidora de informática - a terceira maior do Rio de Janeiro na época - quebrar em meados de 2008, na grande crise, correu atrás de um novo ramo para se reerguer. Assim encontrou o empresariamento artístico, área na qual se tornou um dos maiores da história à frente da MF Press Global.

 
Dentre tantas qualidades de Fabiano, uma em especial se destaca: seu leque de experiência em diversos tipos de serviços. O luso-brasileiro - origem que carrega com muito orgulho - já foi empresário da informática, tecnologia e informação, jornalista, escritor e filósofo. E esse vasto conhecimento foi fundamental para seu sucesso.

O árduo trabalho foi recompensado com vários prêmios, um deles foi entregue em 2016, quando ganhou o prêmio de jornalista que mais criou personagens para imprensa brasileira e, também em 2016, o prêmio de melhor assessor de imprensa para divulgação de filmes nacionais e televisão. Este ano, Fabiano já foi eleito o melhor assessor de imprensa do Brasil.
 
Com escritórios situados nos Estados Unidos, Brasil, Chile, Portugal e Angola, e de uma carreira sólida, o jornalista tinha muito que ensinar. Pensando nisso, lançou o livro Viver Pode Não Ser Tão Ruim, em novembro de 2016, na Biblioteca Municipal de Castelo de Paiva, em Portugal, e depois na Biblioteca de São Lázaro, a mais antiga de Lisboa.
 
O sucesso fez com que o livro também fosse lançado de maneira especial na Universidade Gregorio Semedo, em Luanda, capital da Angola. O evento, realizado em abril deste ano na biblioteca da maior universidade da África, contou com a presença de alunos, professores, do reitor, além de celebridades e da imprensa local. O escritor luso-brasileiro ainda deu uma palestra motivacional no auditório da Gregorio Semedo.
 
"A biblioteca estava cheia, com muitos alunos. O pessoal gostou, interagiu e fiquei muito feliz. Um professor de psicologia da universidade estava presente e elogiou muito o livro e a palestra, assim como o reitor da Universidade Gregorio Semedo. Fomos convidados para voltar para a África pela faculdade Óscar Ribas, para fazer a palestra lá também", conta Fabiano de Abreu, que viajou para a Angola com a ex-modelo e agora jornalista correspondente internacional Jennifer de Paula.


 
Por fim, Fabiano foi convidado para elaborar a edição deste ano do prêmio jornalístico organizado pela associação de imprensa, AIB do Rio de Janeiro, uma das mais importantes do Brasil. Além, claro, de ser responsável pela assessoria da premiação.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Simon Khoury lança hoje (23) mais cinco livros sobre a história do teatro brasileiro


O jornalista, diretor, produtor musical, biógrafo e escritor Simon Khoury lança nesta terça-feira (23) mais cinco livros de sua Coleção Bastidores – A História do Teatro Brasileiro, na qual grandes atores contam suas histórias e a própria história do teatro brasileiro contemporâneo. A sessão de autógrafos será a partir das 19h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290).

Os títulos – que já somam 28 do tema – trazem entrevistas de importantes nomes de artistas brasileiros como Camilla Amado, Ney Latorraca, Osmar Prado, Rogério Fróes, Tuca Andrada, Rogéria, Ary Toledo, Mario Borges, Sergio Viotti, Monique Lafond, Nildo Parente, Sônia Guedes, Elcio Romar, Henrique César e Riva Nimitz.

A coletânea começou a ser produzida em 1983 e, desde então, o autor já fez mais de 500 entrevistas, todas redigidas em uma máquina de escrever. Aos 81 anos, Simon Khoury não pensa em parar e avisa que livros sobre outras personalidades, como Vera Fischer e Antônio Fagundes, já estão sendo escritos.

Em lançamento anterior, Simon Khoury (primeiro à esquerda) reuniu parte da nata do teatro brasileiro
Foto de Cristina Granato



segunda-feira, 22 de maio de 2017

Livro reúne artistas e intelectuais que trazem Nova Luz e revelam Novos Significados para o célebre disco dos Novos Baianos


Quarenta e cinco anos depois de "Acabou Chorare" - o disco, surge Acabou Chorare - o livro

Idealizado pela pesquisadora Ana de Oliveira, uma das maiores autoridades em Tropicalismo no país, o lançamento da editora Iyá Omin reúne uma série de textos e projetos visuais que reinterpretam, recriam ou se inspiram nas composições do clássico LP dos Novos Baianos para revelar riquezas ainda escondidas e jogar novas luzes sobre a obra que assumiu importância fundamental na história da música e da própria cultura brasileira das últimas décadas.
Acabou Chorare - o livro
O livro traz textos de Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Xico Sá, Evando Nascimento, Carlos Rennó, Hermano Vianna, Beatriz Azevedo, André Masseno e Fred Góes, enquanto Vik Muniz, Tulipa Ruiz, Opavivará!, Joana César, Alemão, Odyr, Domenico Lancellotti, André Vallias, Bel Borba e Gen Duarte colaboram com as artes visuais que comentam as dez canções da obra original.

Na época de seu lançamento, "Acabou Chorare" surpreendeu ao juntar guitarras a cavaquinhos, adotando uma abordagem roqueira para o samba, o baião, o chorinho. Mas talvez ainda mais surpreendente tenha sido o sucesso popular daquela ousada alegria em tempos de dura ditadura, quando a juventude se dividia entre politizados e alienados. E quando a conciliação entre o engajamento e o desbunde parecia impossível.   
   
Acabou Chorare - o disco
 "Acabou Chorare é uma obra colossal, produzida com inventividade e desembaraço em meio às conturbações do ano de 1972 e fruto de uma inusitada experiência coletiva", ressalta Ana de Oliveira. "O disco apresenta um repertório precioso de músicas que não demorariam a se transformar em clássicos da MPB e agora se tornam objeto de inspiração para os artistas, compositores e intelectuais que, pela lei natural dos encontros, juntam-se neste livro, convidados a escreverem e a criarem trabalhos visuais a partir do impulso seminal dessas canções.", afirma ela.

A pesquisadora convidou artistas, escritores, compositores e intelectuais de diferentes vertentes para compor a obra, que inclui poema, crônica, prosa poética, análise comparativa, conto, pintura, desenho, grafite, colagem e arte digital. Essa pluralidade um tanto caótica acaba por representar a insólita experiência coletiva dos Novos Baianos e a época do lançamento do disco.

"Nesse contexto de contradições, impasses e pirações, os Novos Baianos formavam uma das mais belas e autênticas simbioses da música com a vida", continua Ana. "De pós-tropicalistas, cabeludos e desbundados, eles passaram a artistas de grande luminosidade na constelação musical da época, com uma proposta modernizadora em termos sonoros, artísticos, poéticos e comportamentais. Numa conjuntura repressora como a do Brasil naquele momento, tornaram-se símbolo, mais do que de resistência, de afirmação da própria existência."

O projeto gráfico de Acabou Chorare tem a assinatura de André Vallias e é inspirado nas publicações alternativas das décadas de 1970 e 1980. "Há nele um quê de almanaque udigrudi, confluindo para a cultura digital dos anos seguintes e a recente valorização dos processos artesanais", comenta o artista.

Ana de Oliveira é co-autora, com Gilberto Gil, de "Disposições Amoráveis", livro lançado em 2015, onde o compositor baiano discute ideias, analisa temas diversos, revê sua obra e revisita memórias amorosas. Mas Acabou Chorare retoma e amplia o conceito do projeto editorial anterior da pesquisadora: o livro "Tropicália ou Panis et Circensis", lançado em 2010 e que traz textos de diversos artistas e intelectuais sobre aquele álbum, também seminal.

Acabou Chorare, o livro, foi concretizado com patrocínio do Ministério da Cultura e Ashland. Seu lançamento acontecerá no dia 13 de junho.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Obra inédita de Abrahão Sanovicz é celebrada em lançamento das Edições Sesc São Paulo


Livro apresenta, por meio de gravuras e desenhos, a pouco conhecida faceta de artista plástico do arquiteto responsável por projetos icônicos no estado de São Paulo 

As Edições Sesc São Paulo lançam Abrahão Sanovicz: desenhos e gravuras, obra que reúne trabalhos artísticos do arquiteto Abrahão Sanovicz (1933-1999). Discípulo de João Batista Vilanova Artigas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, Sanovicz projetou teatros, centros de lazer, conjuntos habitacionais, escolas, casas e edifícios. Entre suas obras mais conhecidas estão o Teatro Municipal de Santos e o prédio do Sesc Araraquara. Ativista das causas urbanísticas, ao longo de 40 anos de carreira Abrahão Sanovicz teve extensa produção como arquiteto, designer e professor.

Este livro revela, pela primeira vez, a faceta de desenhista e gravurista de Sanovicz, que costumava chamar seus desenhos de "nenhum tempo perdido", ao dizer a alunos e amigos que todo mundo deveria fazer pelo menos um desenho por dia. O desenho, uma das principais ferramentas de um arquiteto, foi utilizado com liberdade e maestria por Sanovicz.

obra será lançada no próximo dia 26, às 19h, na Livraria Martins Fontes Paulista (Av. Paulista, 509), com um bate-papo, no auditório, com a neta do artista, Fernanda Sanovicz, que idealizou o livro, e a arquiteta e professora da FAU-USP, Helena Ayoub Silva, que conheceu Sanovicz. 

 "Era uma delícia fazer reunião com o Abrahão. Enquanto ele conversava, desenhava. Era bárbaro isso, ele produzia muito. Depois ficava todo mundo disputando o desenho... Às vezes ele desenhava a mesa, às vezes desenhava as pessoas ali presentes, de uma forma meio caricata, e às vezes ele ficava desenhando outra coisa completamente diferente".
Helena Ayoub Silva

Obra em giz pastel (reprodução)
Organizada pela neta do artista, Fernanda Sanovicz, a obra distribui os desenhos e gravuras inéditos de acordo com seus temas mais recorrentes nesta produção: desenhos autorreflexivos, feitos e reunião, judaicos, diálogos visuais com outros artistas, nus, objetos, desenhos em pastel e gravuras.
Fernanda também assina o texto de introdução do livro, em que explica a trajetória e influência do "vovô China", com quem passava madrugadas inteiras conversando.

"O equilíbrio geométrico de sua arquitetura modernista, a funcionalidade, o minimalismo, a consciência do papel social de sua arte, a observação fina do entorno, o domínio do traço em qualquer linguagem visual em que se expressasse, todas essas características podem ser entrevistas na liberdade de seu traço ao desenhar em uma cor – muitas vezes o azul improvisado da esferográfica – ou executar gravuras e pastéis coloridos".
Danilo Santos de Miranda

O livro conta ainda com um ensaio biográfico escrito pela professora da FAU-USP Helena Ayoub, que acompanha a trajetória profissional de Sanovicz desde o estágio no escritório de arquitetura em Santos à realização de grandes projetos e à livre-docência na FAU-USP; e com um artigo do jornalista José Wolf, que analisa o traço "enxuto e plural", "racional e democrático" do artista.

SERVIÇO
Lançamento do livro Abrahão Sanovicz: desenhos e gravuras
Organizadora: Fernanda Sanovicz
Bate-papo no auditório com Fernanda Sanovicz, organizadora, e Helena Ayoub, autora de texto da publicação. Atividade gratuita.
Data: 26 de maio de 2017, sexta-feira, às 19h
Local: Livraria Martins Fontes Paulista
Endereço: Av. Paulista, 509 - Bela Vista

SOBRE O ARTISTA
Abrahão Sanovicz
Abrahão Sanovicz nasceu em Santos (SP) em 1933 e, além de arquiteto, era um exímio artista plástico. Foi estimulado pela família a frequentar um curso de desenho técnico e passou a trabalhar em um escritório de desenho, onde teve seus primeiros contatos com a arquitetura. O interesse pela arte levou o artista a procurar, no ano de 1952, a recém-criada Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna em São Paulo. Formou-se em 1958 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, e logo depois foi trabalhar em um escritório de desenho industrial em Milão. 

 Prédio do Teatro Braz Cubas, em
Santos: obra de Sanovicz (reprodução)
De 1962 a 1999, Sanovicz atuou como docente no curso da FAU-USP, onde viria a se tornar, além de admirado mestre de muitos, ativista das causas urbanísticas e criador de importantes projetos arquitetônicos. Nos anos 1960 projetou prédios escolares para o IPESP (Instituto de Previdência do Estado de São Paulo); na década de 1970 participou do primeiro projeto de reurbanização do Vale Anhangabaú, em São Paulo, coordenado por Vilanova Artigas; trabalhou com Edson Elito nos anos 1980 e 1990, com quem desenvolveu trabalhos como o Fórum de Bragança (SP) e os edifícios escolares para a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE); e ainda desenvolveu o projeto para o Senac Jundiaí (1998) e o Sesc Araraquara (1999), em São Paulo.

SOBRE A ORGANIZADORA
Fernanda Sanovicz formou-se em design gráfico com ênfase em comunicação visual e marketing na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) em 2011. Atuou principalmente na área editorial até 2014, quando se mudou para Nova York para estudar ilustração na School of Visual Arts (SVA). Atualmente, além de freelancer, é assistente do cartunista Peter Kuper e professora de desenho para crianças.

SOBRE AS EDIÇÕES SESC SÃO PAULO
Segmento editorial do Sesc, as Edições Sesc São Paulo têm o intuito de expandir o campo de ação da instituição, atendendo a um público cada vez mais amplo. Seu catálogo abrange diversas áreas do conhecimento, com ênfase em artes e ciências humanas, tendo a programação artístico-cultural e educativa do Sesc como uma das principais fontes de conteúdos da editora. Além dos títulos impressos, a editora já iniciou a digitalização de seu acervo. O objetivo é ter, em breve, todo o catálogo em e-books.

As publicações das Edições Sesc São Paulo podem ser adquiridas em todas as unidades Sesc SP (capital e interior), nas principais livrarias e também pelo portal www.sescsp.org.br/livraria.


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Renata Spallicci, a “executiva sarada”, lança amanhã (18) o livro “Do sonho à realização”



Conhecida como a “executiva sarada”, por ter um corpo impecável, Renata Spallicci vai lançar nesta quinta-feira, dia 18, o livro Do sonho à realização, e ainda a sua própria editora, a Legacy. Tem mais: já começa a preparar o lançamento de mais duas obras e explica o que a levou a investir no mercado editorial em pleno momento de crise econômica. “Enxergo oportunidade na crise, acredito que o mercado editorial ainda tem muito espaço. Acredito bastante na inovação e quero trazer para o mercado editorial uma sinergia entre online e off-line”, diz.

No livro, Renata Spallicci detalha como superou os apelidos pejorativos na escola para se tornar campeã fitness do WBFF (World Beauty Fitness & Fashion) e Diretora Executiva da Apsen Farmacêutica. Também conta a importância do balé na sua vida, como se tornou um executiva de biquíni e toda sua formação como coach.


O lançamento acontecerá a partir das 19h, na Villa Bisutti, à Rua Casa do Ator, 642, na Vila Olímpia, em São Paulo.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Jornalista Artur Xexéo lança biografia de Hebe Camargo


Em recente noite de autógrafos na livraria Travessa do Leblon, o jornalista Artur Xexéo lançou Hebe – A biografia, onde o autor, em mais de 260 páginas, refaz carinhosamente a trajetória de Hebe Camargo, a cantora que gravou dez discos, mas se consagrou como apresentadora desde os primórdios da televisão no Brasil.

Com bom humor, irreverência e personalidade, Hebe Camargo conquistou os estúdios de televisão e o público brasileiro. A apresentadora morreu em 2012, aos 83 anos, e agora tem sua vida contada em biografia escrita por Artur Xexéo e lançada pela Editora Best Seller.

Hebe Camargo é um dos grandes nomes da história da televisão brasileira. A estrela, que começou sua carreira cantando no rádio, foi convidada para a primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira e nela ficou até sua ultima gravação, em 2012, sendo conhecida por sua irreverência e autenticidade.


Artur Xexéo recebeu o abraço da jornalista Flávia Oliveira 
Em Hebe – A biografia, Artur Xexéo se dedica a contar toda a trajetória da cantora e apresentadora que marcou a história do rádio e da televisão no Brasil. Com depoimentos de artistas que acompanharam de perto a carreira de Hebe e relatos dos familiares da apresentadora, este livro vai encantar tanto aos fãs dessa mulher que deixou sua marca na TV brasileira e os aficionados pela história da televisão e do rádio.







 Fotos: Divulgação

sábado, 13 de maio de 2017

Homenagem na Flip 2017 inspira novas edições e lançamentos sobre Lima Barreto


A homenagem da Flip – Feira Literária Internacional de Paraty é sempre oportunidade para conhecer a vida e a obra dos grandes nomes da literatura brasileira. Na Flip 2017, que acontece de 26 a 30 de julho, em Paraty, será a vez de reencontrar Lima Barreto (1881-1922). Desde editoras de grande porte quanto outras, de caráter independente, estão preparando uma série de lançamentos e novas edições do autor e de especialistas em sua obra.


A Companhia das Letras lança em junho a aguardada biografia do autor escrita por Lilia Schwarcz e uma nova edição de Cemitério dos Vivos e Diário Íntimo, tendo a organização de Augusto Massi, com notas da edição original e outras preparadas para a nova versão. Está prevista também uma nova edição do romance Numa e Ninfa (1915), que se passa no tumultuado ano eleitoral de 1910 e narra a história de Numa Pompílio de Castro, ambicioso bacharel de Direito que se agarra ao seu título de doutor para ascender socialmente e alcançar prestígio social.

A Autentica publica, em julho, uma nova edição da celebrada biografia A Vida de Lima Barreto, de Francisco Assis Barbosa. Publicada originalmente em 1952 – 30 anos depois da morte do autor –,  foi considerada por muitos como uma das melhores obras do gênero no Brasil e está fora das livrarias há mais de uma década.

A e-galaxia traz Lima Barreto e a literatura, antologia de crônicas do autor organizada por Felipe Correa Botelho e uma coletânea de ensaios a cargo de Beatriz Resende, os dois também importantes especialistas no autor.

A Verso Brasil Editora lança, entre junho e julho, uma edição revista de uma das obras fundamentais sobre o autor: A Correspondência entre Monteiro Lobato e Lima Barreto, de Edgard Cavalheiro, que reúne as cartas trocadas pelos autores entre 1918 e 1922. A edição revista da obra publicada nos anos 1950 contará com notas, originais de Lima e Lobato (manuscritos e datilografados) e um caderno de imagens.

Literatura: Luiz Pimentel em "Sem Pauta"


Esta obra é uma compilação de fotos, histórias e reportagens escritas pelo jornalista Luiz Cesar Pimentel, que durante quatro anos viajou por 18 países e regiões do mundo. O livro aborda um período de trabalho do jornalista como correspondente internacional freelancer na Ásia, quando viajou pelos seguintes países e regiões: Macau, Hong Kong, Vietnã, Camboja, Tailândia, Malásia, Mianmar, Bangladesh, Nepal, Tibet e Índia. Além disso, engloba também suas viagens para a Dinamarca, Rússia, Alemanha, Polônia, República Tcheca, Holanda e Equador

Vivemos uma época bastante confusa no jornalismo. A informação passou a ser de ninguém. Tudo é de todos nas redes sociais, então perdemos direitos autorais da informação e, mais grave, material exclusivo e de qualidade. Daí fazer tanto sentido eu recomendar um livro de reportagens de verdade: Sem Pauta - Reportagens, Diários e Fotos de um Jornalista pelo Mundo, de Luiz Cesar Pimentel (Editora Seoman).

O livro tem uns 10 anos e está em seus últimos exemplares à disposição nas livrarias online antes de esgotar a edição. Só que como as reportagens têm fôlego suficiente para serem atemporais, poderia ter 100 ou 200 anos que a qualidade permaneceria.

O autor passou um ano na Ásia (mais para o Sudeste Asiático) como correspondente internacional. No período circulou por uma dezena e meia de países por lá e, nos anos seguintes, por outros fora do roteiro turístico tradicional.


Então traz grandes reportagens de destinos como Vietnã, Camboja, Tibet, Nepal, Índia e Rússia. Além disso, crônicas das viagens e fotos sacadas pelo próprio, com adendo de textos-legenda contextualizando-as.

A saga do escritor/jornalista também é interessante, já que ele não fixou residência durante o período asiático e ia pingando de destino em destino sem pauta, como o título entrega, e cavava histórias que rendessem narrativa e que ao mesmo tempo situassem o leitor no país ou cidade onde aconteciam.

O único ponto ruim da leitura é que dá uma vontade danada de viajar a cada capítulo.

 Texto: Fabiano de Abreu / Fotos: MF Press Global (Divulgação)