quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Texto premiado de Paula Valéria Andrade no Salone Internazionale Del Livro Di Torino, na Itália, é lançado pela Editora do Brasil


“A Beija-flor e o Girassol” é uma linda história de companheirismo e amizade, que ganhou nessa versão as cores e as formas pelas mãos do ilustrador mexicano Luis San Vicente

Ninguém está livre das fatalidades que podem acontecer na vida, mas nada como um apoio especial e uma amizade verdadeira para que estes momentos sejam suavizados e a alegria volte a florescer. E mesmo sabendo que existem estas intempéries e as diferenças entre as pessoas, em A Beija-flor e o Girassol é possível ver que sempre se pode escolher pelo lado da solidariedade, compaixão e compreensão. O livro, com o selo da Editora do Brasil, será lançado no próximo sábado (2/12), em sessão de autógrafos, das 15h30 às 19h30, na Livraria da Travessa, à Rua Visconde de Pirajá, 572, em Ipanema.

“Em momentos de crise sempre é mais fácil discordar e cada um virar para um lado. Mas, perceber o outro, notar as fraquezas que todos temos e buscar nos sensibilizar com a possibilidade de transformação, de melhorar uma situação é algo que precisa ser cada vez mais valorizado para a construção de uma sociedade mais equânime e mais digna nos ambientes coletivos e familiares”, acredita a autora Paula Valéria Andrade.

Na história são apresentadas habilidades socioemocionais. Dodô é um beija-flor fêmea e Gil é um grande girassol de jardim. Eles se conhecem após momentos de dificuldades e ambos precisam de ajuda. E, assim, eles se apoiam e fazem bem um ao outro e desse dia em diante uma amizade forte e intensa floresce entre os dois. “As imagens têm sua própria vida e nem sempre seguem o passo a passo da palavra. O que é muito bom, pois a criança pode criar junto, através da própria imaginação”, descreve a autora.

Andrade acredita que na vida real devemos escutar os outros e prestar atenção no que falam e como falam. “Muitas pessoas revelam suas dificuldades com clareza e outras através da sutileza. Conversar e trocar ideias é muito importante para um relacionamento fluir e ambas pessoas, ou crianças, se sentirem aceitas e validadas nas suas fraquezas e dificuldades, independentes de acertos ou competições”, diz.


A autora ainda complementa que cada vez mais o livro infantil serve como instrumento de aceitação do ser humano e dos valores essenciais para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e solidária. “Somos um país jovem e sabemos que é na criança que devemos colocar nossas esperanças de um mundo menos violento, mais justo e melhor. Escrever para elas nos abre possibilidades infinitas. Estou muito contente com este livro e espero que a Dodô voe alto!”, declara.

Fernando Castro lança "O Homem no Deserto", agora no Brasil


Depois do sucesso em Portugal, livro será lançado no próximo dia 11, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo

O escritor brasileiro Fernando Castro lançará no próximo dia 11 dezembro, às 19h, o livro O Homem no Deserto, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073 - São Paulo/SP). Este é o segundo livro do autor e narra a história de um homem aos seus quarenta anos atormentado pelas decisões que determinaram seus dias atuais (ele é casado há 10 anos com uma mulher e mantém um relacionamento extraconjugal com um rapaz mais novo).

O brasileiro Fernando Castro é escritor, poeta, dramaturgo e ator. Em 2016, publicou no Brasil seu primeiro romance, Alcateia no jardim. Amante das artes, sempre viajou o mundo em busca de novas histórias e vivências para traduzir seus sentimentos em palavras e em sensações que pudesse criar para si e para o mundo um universo rico em significados e novas possibilidades de transformações e aprendizado.

Atualmente, mora em Lisboa, onde prossegue seus estudos de literatura italiana e seu trabalho como escritor, tendo lançado recentemente em Portugal sua segunda obra. "Dentro da nova safra de escritores de Língua Portuguesa, Fernando Castro traz não só um cenário de esperança, mas também de perseverança no que se refere à literatura contemporânea. Audaz na busca da sua expressão literária, consegue captar a atenção do mais exigente leitor. A literatura nacional está bem entregue nas mãos de escritores como o Fernando Castro", afirma Luís Fonseca Raimundo, editor executivo da Chiado sobre o trabalho de Castro.

Recentemente, Fernando foi selecionado para integrar o oitavo volume da Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea "Entre o Sono e o Sonho", publicado em setembro pela editora Chiado, em Portugal. Selecionado entre cinco mil poemas, o conteúdo faz parte da antologia de dois volumes que busca, de maneira plural, representar o trabalho e a diversidade dos escritores portugueses contemporâneos, reunindo mais de mil poetas.

Abordando temas polêmicos e, sobretudo, evidenciando todas as nuances psicológicas pertinentes ao espírito humano por meio de seus personagens de maneira visceral, o arquiteto, ex-diretor e atual conselheiro do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Luiz Pereira Barretto, identifica na  escrita de Fernando Castro um novo estilo que denomina como castreano: uma maneira inédita de construção da linguagem, com um ritmo alucinante que absorve o leitor para a história narrada.


"O estilo castreano descreve com potência máxima a expressão das emoções, o motor da vida demonstrado de forma crua. O erotismo, o profano, as taras, aberrações sempre presentes nas obras lhe garante o adjetivo de esteticamente realista, denunciando a sordidez da nossa sociedade", afirma Pereira Barretto.

IRH Press do Brasil lança O Milagre da Meditação


Com 247 páginas e dividido em três grandes capítulos, livro do autor japonês Ryuho Okawa é para ser lido e relido muitas vezes

Está chegando às livrarias, no início de dezembro, O Milagre da Meditação, do autor e líder espiritual japonês Ryuho Okawa. Nestes tempos de correria, em que o emprego, os estudos, a carreira profissional e a família tanto exigem de nós, a obra se apresenta como uma espécie de “calmante para a alma”. A meditação nos induz a observar nossa vida, em especial de uma perspectiva espiritual, de fé no divino. Consegue nos abstrair dos problemas do dia a dia, esvazia a mente e nos faz experimentar um profundo estado de felicidade e paz interior, aliviando problemas e ansiedades.

O livro reúne todo o pensamento e a vivência do autor sobre meditação. É o 39º lançamento no país pelo selo IRH Press do Brasil (www.okawalivros.com.br). Atuando no mundo todo, a editora japonesa se dedica exclusivamente à publicação das obras de Okawa. Com mais de 2.200 livros lançados, o autor é best seller no Japão e considerado por seus seguidores o líder espiritual mais influente da atualidade – tendo já superado a marca de 100 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, em 28 idiomas.

Com 247 páginas e dividido em três grandes blocos, O Milagre da Meditação é para ser lido aos poucos, ou para ser lido e relido muitas vezes. O primeiro bloco, “Os segredos da meditação” é uma espécie de manual sobre o tema. Explica o que é meditar, apresenta os diversos tipos de meditação, ensina as posturas mais adequadas para praticá-la e revela os benefícios que nos proporciona.

No segundo bloco, o autor nos apresenta as diversas dimensões da meditação. É um mergulho singular em situações de nossas vidas. O leitor descobrirá ali o teor da meditação que mais tocará sua alma e mais apontará caminhos para superação de problemas. São nove situações instigantes, como a recuperação da paz mental em um relacionamento conflituoso; como encontrar a fonte da confiança; como ser espontâneo; como sentir o coração satisfeito; como alcançar a autorrealização etc. É mágico o trecho em que o leitor é levado a meditar simulando ser uma nuvem, um riacho e uma brisa primaveril.

O último bloco, Perguntas e Respostas sobre Meditação esclarece dúvidas apresentadas por quem está iniciando essa prática. Por exemplo, como meditar quando estamos cansados, como lidar com eventuais interrupções durante a meditação, como esquecer as coisas do passado, e muito mais. Se preferir, o leitor pode começar pelas últimas páginas e conferir a impressionante história do homem dependurado numa árvore, segurando-se no galho com os dentes.


É uma obra única, que pode mudar a vida de qualquer pessoa, em qualquer situação e em qualquer idade e explica por que a meditação está sendo cada vez mais praticada no mundo inteiro. Em especial neste final de ano conturbado que atravessamos, nestas férias, será uma leitura que nos despertará para uma nova dimensão da vida e nos apontará caminhos.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Lançamento de "Com que roupa irei para a festa do rei?" é no dia 25


A Editora do Brasil vai lançar a obra infantojuvenil Com que roupa irei para a festa do rei?, de autoria de Tino Freitas e da ilustradora Ionit Zilberman. No próximo sábado, dia 25, das 15h às 18h, na Livraria NoveSete (R. França Pinto, 97 – Vila Mariana, São Paulo - SP), o autor e a ilustradora estarão disponíveis para autógrafos, em evento aberto ao público.


O conto de fadas "A roupa nova do rei" serviu de inspiração para o autor contar, nesse livro, em versos, uma história sobre animais e reis de todos os tipos (até mesmo do rock e do futebol). Anunciada a festa, os bichos súditos correm para encomendar no alfaiate a mais bela vestimenta para o baile que o rei dará. Mas a sabedoria do jabuti é que vai dar um baile nas estratégias dos outros bichos. Um texto divertido e cheio de referências culturais, que ganhou as belíssimas ilustrações de Ionit Zilberman, é o que aguarda os leitores desse livro.


Entrega do Prêmio ABEU 2017 prestigia as melhores edições universitárias


Na noite do último sábado (18), no auditório da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo/SP, ocorreu a entrega do Prêmio ABEU 2017 com a presença de autores, pesquisadores, representantes das editoras universitárias e de diversas entidades do livro. A premiação, que chega à sua 3ª edição, tem o intuito de distinguir as melhores edições universitárias no âmbito do conhecimento científico e acadêmico, e concedeu troféus aos vencedores em 6 categorias: “Capa”, “Projeto Gráfico”, “Ciências Naturais e Matemáticas”, “Ciências da Vida”, “Ciências Sociais e da Expressão” e “Ciências Humanas”.


A cerimônia foi aberta com um discurso do presidente da ABEU, Marcelo Luciano Martins Di Renzo, que destacou a importância da consolidação efetiva do prêmio, que acontece no momento em que a Associação completa seus 30 anos de fundação: “O Prêmio ABEU é muito relevante para nós porque representa a nossa maturidade como associação. Mais do que isso, ele representa a qualidade da produção editorial das associadas.” Como muitos dos indicados também acabaram reconhecidos no Prêmio Jabuti deste ano, com alguns dos livros das editoras universitárias ganhando o 1º lugar, Di Renzo destacou como as edições universitárias têm mostrado sua qualidade: “Quando começamos a produzir livros lá atrás, há 30 anos, muitas críticas davam a entender que não teríamos essa qualidade toda. E hoje apresentamos uma qualidade não apenas gráfica, mas de conteúdo, com uma produção anual de cerca de 2.000 títulos novos por parte das associadas.”


Como forma de endossar as ações realizadas pela ABEU em prol da distribuição de livros e do incentivo à leitura, a solenidade contou também com a participação de Ana Cristina Arraruna, representando o Ministério da Cultura. Em sua fala, ela reconheceu os esforços da Associação e de seus membros pelo acesso ao livro, em especial o Projeto de Lei 212/16, que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita, proposta por José Castilho Marques Neto, curador do Prêmio ABEU e ex-presidente do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Ana Cristina ressaltou ainda a relevância da premiação em sua fala: “Precisamos mesmo disso: fomento, incentivo ao que é produzido em nossas universidades.”

No momento de anunciar a classificação final de cada categoria, os ganhadores foram chamados ao palco para receber seus troféus, com direito a um breve discurso dos autores vencedores do 1º lugar. Carlos Monarcha, responsável pelo livro A instrução pública nas vozes dos portadores de futuros, ganhador na categoria “Ciências Humanas” e publicado pela EDUFU, citou um trecho de sua obra ao aceitar o prêmio.


Na categoria “Capa”, o vencedor foi o título da Editora Massangana/Fundação Joaquim Nabuco: Vivencial: imagens do afeto em tempos de ousadia, de Ana Farache e Jorge Borges. A autora, responsável também pela foto da capa, disse que “foi uma honra estar entre tanta gente boa e ter o reconhecimento de uma Associação de prestígio, como a ABEU”.


Já o título O Mundo das Argilas, uma produção bilíngue da Editora da UFRGS, ganhou o 1º lugar na categoria “Ciências Naturais e Matemáticas”. Realizado por Alain Meunier, Edson Campanhola Bortoluzzi e André Sampaio Mexias, os três autores foram representados na cerimônia por este último, que declarou “Nós ficamos em um primeiro momento surpresos pela indicação e, num segundo momento, bastante envaidecidos, afinal, pra gente, estar entre os 3 finalistas já é uma distinção.”

Em seguida, foi entregue o prêmio na categoria “Ciências Sociais e da Expressão”, cujo 1º lugar foi concedido ao título Graciliano Ramos e a Cultura Política: mediação editorial e construção de sentido, publicado pela EdUSP. Thiago Mio Salla, autor do livro, comentou: “Considerando a importância da entidade [ABEU] e de estar aqui nesse momento, o prêmio representa todo o reconhecimento de uma trajetória, porque esse livro foi, na verdade, um trabalho acadêmico feito no âmbito da universidade e publicado pela Editora da USP. Portanto, apenas estar entre os finalistas de um prêmio que prestigia as produções universitárias realmente é muito representativo.”

A Editora Fiocruz acabou levando o 1º lugar na categoria “Ciências da Vida”, com o livro Brasil Saúde Amanhã: população, economia e gestão. A obra, que foi organizada por Paulo Gadelha, José Carvalho de Noronha, Telma Ruth Pereira e Sulamis Dain, foi representada por esta última pesquisadora. Para ela, “É uma honra o reconhecimento ao trabalho, que é um projeto em grupo, de pessoas que fazem parte de um programa da Fiocruz chamado ‘Brasil Saúde Amanhã’. E na verdade, o livro traz uma discussão de políticas de saúde numa perspectiva acadêmica e militante, portanto, estou muito honrada e feliz do nosso trabalho ter uma projeção.”

Para finalizar, foi anunciado o vencedor na categoria “Projeto Gráfico”, que foi o livro da Editora da UFRGS, também ganhador do Prêmio Jabuti, A Modernidade Impressa: artistas ilustradores da Livraria Globo – Porto Alegre. Paula Ramos, autora do livro, declarou que “É um reconhecimento maravilhoso, ainda mais vindo de uma associação que tem uma história, embora seja um prêmio recente.” Sandro Fetter, responsável pelo projeto gráfico, também esteve presente e comentou sobre sua relação de pupilo com a autora, tendo sido aluno de Paula Ramos no curso de Design: “Foram 10 anos da gente lutando pra que esse projeto saísse, podendo entregar agora um material belíssimo de acervo que poucos tinham acesso.”

Ao final da noite, todos os premiados se reuniram para um registro deste momento de valorização do livro universitário. Enquanto isso, a Associação continua a trabalhar para que o Prêmio ABEU possa ampliar seus horizontes e contemplar ainda mais publicações com o reconhecimento que merecem.




Vítima das “fábricas de crianças nazistas” relata sua história em livro da Contexto


Ingrid von Oelhafen participou do programa de germanização Lebensborn e relata na obra a luta para descobrir sua verdadeira identidade

As crianças esquecidas de Hitlerlançado pela Editora Contexto, está no rol de livros que podem ser considerados documentos vivos de um dos períodos mais cruéis do século 20. A obra é um alerta para as consequências dos atos de racismo, preconceito e intolerância, ainda extremamente atuais e urgentes. Escrito por Ingrid von Oelhafen e Tim Tate, o livro traz o relato da menina sobrevivente do programa Lebensborn, também conhecido como fábrica das crianças nazistas. Ingrid estava entre o meio milhão de crianças raptadas por toda Europa durante a 2ª Guerra Mundial. O objetivo era que, após um processo de “germanização”, elas garantissem a geração seguinte da “raça superior” ariana.


Em 240 páginas, a obra revela a dimensão do programa criado por Heinrich Himmler (braço direito de Adolf Hitler) e suas consequências na vida das vítimas. A garotinha Erika Matko, de origem iugoslava, foi raptada aos nove meses e, após ser considerada pelos médicos nazistas apta a se tornar uma “Criança de Hitler”, foi levada para a Alemanha para ser adotada, recebendo o nome de Ingrid von Oelhafen.

Desconhecer sua verdadeira história sempre perturbou Ingrid. Até que em 1999 ela recebeu um telefonema da Cruz Vermelha que a instigou a procurar informações. Mesmo sofrendo muitas decepções no caminho, prosseguiu na busca de registros do período da guerra, até que descobriu ter sido uma criança do programa Lebensborn.

Ingrid precisava conhecer o seu passado. Ao longo dos anos, ela enfrentou com coragem uma série de dificuldades, já que vários registros sobre o Lebensborn foram destruídos pelos nazistas. Ainda assim agora vêm a público, revelados por Ingrid, documentos raros, incluindo depoimentos de processos do Julgamento de Nuremberg. O sucesso desta publicação pode ser conferido pelos países que já a lançaram: Finlândia, Itália, Polônia, Romênia, Eslovênia, Turquia, Portugal e Estados Unidos.

Autores
Ingrid von Oelhafen (Erika Matko) é fisioterapeuta aposentada e vive em Osnabruque, Alemanha. Investiga há mais de vinte anos sua própria história e a do Lebensborn.


Tim Tate é documentarista e escritor de não-ficção. Escreveu best-sellers, incluindo Slave Girl. Seus filmes foram premiados pela Anistia Internacional, Royal Television Society, Unesco e Associação Internacional de Documentários.

Editora Contexto

Fundada pelo historiador Jaime Pinsky em 1987, especializada em ciências humanas e dedicada à circulação do saber, a Contexto comemora 30 anos de atividades e acaba de lançar o selo Marco Polo, de romances históricos.

sábado, 18 de novembro de 2017

Joselia Aguiar volta à curadoria da Flip para a edição de 2018


Após uma edição marcada pelo aumento no número de autoras mulheres, da maior participação de escritoras e escritores negros e de editoras de pequeno porte, Joselia Aguiar volta à curadoria da Flip que, em 2018, acontece de 25 a 29 de julho, em Paraty.

A Festa Literária que, em 2017, trouxe uma nova forma de ocupação dos espaços públicos, ao centralizar suas ações na Praça da Matriz de Paraty, revitalizada em 2012, terá entre suas principais características a busca por novas formas de união das dimensões urbana e cultural. "A Flip é um momento no qual você pode fruir a cidade potencializada pela arte e pela literatura. É o momento para recordar o que falta nas grandes cidades brasileiras: o diálogo entre o espaço urbano e seus moradores e visitantes, que nós desejamos fortalecer nessa 16ª edição", afirma o diretor geral da Flip, Mauro Munhoz. "Esse diálogo só é possível por meio da integração das artes com os espaços públicos, no que a Flip é pioneira, transformando a cidade em um espaço de fruição, troca de ideias e convivência democrática, que se casam com a proposta curatorial de Joselia Aguiar."

Joselia Aguiar volta à Curadoria da Flip em 2018 (João Bertholini)
A curadora diz que, no seu segundo ano, fará a mesma "pesquisa ampla em busca de novas vozes, modos de ver e construir narrativas, combinar linguagens e inventar sentidos." De novidade para 2018, pretende também "descobrir como contribuir para a formação de plateias para uma festa literária como a Flip, a formação de leitores capazes de compreender linguagens e sentidos."
Em dias conturbados como os de hoje, Joselia Aguiar ressalta que não se pode prescindir de abrir espaços para ver, ouvir e ler. "Mais do que nunca é preciso aproximar o leitor da literatura e da arte, para tornar nosso ar mais arejado, ampliar nosso horizonte e aprofundar o entendimento das pessoas e do mundo".

A curadora
Joselia Aguiar nasceu em Salvador (BA) e vive em São Paulo. É jornalista formada pela Universidade Federal da Bahia (BA), mestre e doutoranda em história pela Universidade de São Paulo (USP). Em jornalismo, de início trabalhou com assuntos internacionais. Na Folha de S. Paulo, foi repórter, redatora e correspondente em Londres. Assinou depois uma coluna e um blog de livros.  Editou a EntreLivros, revista mensal sobre livros entre 2005 e 2008, já extinta. Foi curadora do Festival da Mantiqueira (2014) e da Festa Literária Internacional de Paraty (2017). É professora do núcleo de não ficção no Instituto Vera Cruz e já ministrou oficinas de escrita de não ficção no Sesc. Participou de júris de prêmios como Oceanos, Portugal Telecom e São Paulo de Literatura. A convite da editora Três Estrelas, escreveu a biografia do escritor Jorge Amado, projeto iniciado em 2011, cujo lançamento ocorrerá em breve.


Quem faz a Flip
A Casa Azul é uma organização da sociedade civil de interesse público e sem fins lucrativos que desenvolve projetos nas áreas de arquitetura, urbanismo, educação e cultura. Há mais de vinte anos, desenvolve ações capazes de potencializar importantes transformações no território, a exemplo da Flip. Em Paraty, onde a associação se originou, esse processo levou à realização de ações de permanência, como a Biblioteca Casa Azul e o Museu do Território de Paraty, que seguem em funcionamento durante todo o ano.

Patrocínio

A programação da Flip é realizada por meio da lei de incentivo à cultura do Ministério da Cultura do Governo Federal. Patrocínios em captação.

Arlindo Grund lança livro "As Armadilhas da moda"


No próximo dia 29, Arlindo Grund lança seu novo livro As Armadilhas da Moda, com o selo da Editora Planeta, em noite de autógrafos. O evento acontece a partir das 19h, na Livraria Cultura, da Avenida Paulista, em São Paulo.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Léo lança livro sobre o pentacampeonato do Cruzeiro na Copa do Brasil


Zagueiro conta a trajetória celeste até o título da competição no "A Quinta Estrela – A história do penta contada de dentro do campo"

Cruzeirense desde a infância, o zagueiro Léo, que tem 276 jogos pelo clube do coração, lançará, em sessão de autógrafos na próxima terça-feira (21/11), às 19h, na loja oficial do Cruzeiro, no Barro Preto, em Belo Horizonte, o livro A Quinta Estrela - A história do Penta contada de dentro do campo. Essa é a primeira obra literária de autoria do jogador, que em 72 páginas relata a trajetória do pentacampeonato celeste na Copa do Brasil.


Com fotos marcantes de todas as partidas do Cruzeiro na competição, o livro, uma edição limitada para colecionador, foi prefaciado pelo ex-jogador do Cruzeiro e hoje apresentador de TV, Roger Flores.

"O livro está muito legal. O torcedor vai gostar muito, pois conta os bastidores do pentacampeonato da Copa do Brasil, as situações que passamos nas partidas, conversas de vestiário... Traz também o lado emocional, falas importantes que nos motivaram durante toda a competição. É um livro que conta o título de dentro do campo, abordando toda a caminhada que tivemos até chegar à conquista", explica Léo.

A Quinta Estrela é uma obra licenciada pelo Cruzeiro Esporte Clube, publicada pela Agência Número Um e chancelada pelo Memória Celeste, coletivo de profissionais cruzeirenses do audiovisual e da comunicação, formado pelos jornalistas Guilherme Guimarães, Gustavo Nolasco e Bruno Matheus; o fotógrafo e publicitário Thiago Soraggi, e o cinegrafista e editor de imagens Léo Souza.
Zagueiro Léo

"Ser o autor desse livro foi um desafio legal, diferente. Nunca tinha participado tão diretamente de um livro, nunca havia passado por essa experiência. Esboçar a ideia e depois colocá-la no papel foi um desafio tremendo. Trazer à memória citações que tivemos em momentos compartilhados nos jogos e nos treinos foi sensacional. Experiência produtiva e que muito vai acrescentar na minha vida, na minha caminhada. Foi muito bacana poder contar um lado diferente da importante conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil", contou Léo.

Além do lançamento na loja oficial do Cruzeiro, estão previstos mais dois eventos de divulgação do livro, ambos com horário ainda a ser definido pelo marketing do clube: no dia 23 de novembro, na loja "Maior de Minas", do Minas Shopping, e no dia 29, no restaurante temático "Confraria Celeste". Em todos eles o zagueiro Léo autografará os livros adquiridos pelos torcedores.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

“Às margens do Ipiranga" reflete desigualdade histórica brasileira



Obra literária faz emergir, de forma visceral, descompasso político, social e econômico e seus impactos na sociedade brasileira

Celso Luiz Tracco estende reflexão, por meio de histórias típicas de famílias desassistidas, sobre temas como violência urbana, preconceito e fé inabalável. A narrativa se passa na cidade de São Paulo, conhecida e propagada como a terra das oportunidades e cidade que mais cresce no mundo. De forma cronológica e nada abstrata, conta histórias de famílias muito carentes economicamente, que buscam sobreviver em uma sociedade desigual e repleta de obstáculos sociais, éticos e morais.  

Às Margens do Ipiranga – A esperança em sobreviver numa sociedade desigual remonta, a partir de recursos literários, e baseado em fatos reais, os cenários políticos das últimas seis décadas que vão desde a posse de Getúlio Vargas, a chegada do regime militar, o impeachment de Collor, e a passagem de Luiz Inácio Lula da Silva pela presidência do país. Sempre com um viés crítico, escancara as mazelas vividas pela população e a ausência de condições mínimas para o desenvolvimento humano sob a atuação do Estado.

Como manter a esperança e perspectiva de oportunidades igualitárias, condições dignas de vida em um cenário tão caótico - seja do ponto de vista político, econômico ou social -, e onde os 10% mais ricos sempre detiveram e continuam detendo mais de 50% da renda nacional?

O autor se debruça sobre esta realidade com notável dedicação e habilidade, aproximando o leitor das consequências (des)humanas de todo esse processo. Pobreza extrema, crescimento da violência, corrupção endêmica, preconceito e indiferença, por um lado, são alguns dos efeitos apresentados. De outro modo, e de maneira concomitante, a história é repleta de exemplos de bondade, solidariedade e esperança, avançando entre dois legados distintos para uma única realidade.

Celso Luiz Tracco
Sobre o autor

Master Coach pela Sociedade Latino Americana de Coaching, o paulistano Celso Luiz Tracco é economista, administrador de empresas e mestre em teologia sistemática. Colaborou por mais de 30 anos em diversas empresas nacionais e multinacionais, no Brasil e no exterior, em cargos de gerência e diretoria. Autor de obras como "Vencendo nos relacionamentos" e "O jogo não acabou" é, também autor de diversos capítulos de livros e artigos sobre comportamento e relacionamento humano. É palestrante, consultor empresarial e master coach de vida e profissional.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Caio Riter autografa ‘Antes do alvorecer’ na 63ª Feira do Livro de Porto Alegre


O autor Caio Riter realiza sessão de autógrafos do livro Antes do alvorecer, da Editora do Brasil, na 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, neste sábado (11), às 19h30, na Praça da Alfândega

Um trabalho da escola e uma aposta maluca acabam levando um grupo de jovens para o cemitério, numa noite de sexta-feira 13. Um cenário e um momento bastante aterrorizantes, ainda mais porque uma antiga maldição está prestes a ser posta em prática por pura vingança. Será possível que alguém teria o poder (e a audácia) de mexer com o mundo dos mortos? Despertar zumbis, esses seres das trevas, definitivamente não é uma boa ideia. Uma narrativa eletrizante espera o leitor do livro Antes do alvorecer, cheio de reviravoltas arrepiantes.

A 63ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, que acontece até o próximo dia 19, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, conta com ampla programação cultural e a presença de centenas de autores brasileiros de todos os gêneros literários. Celso Sisto, Telma Guimarães, Luiz Antonio Aguiar e Rosinha também autografam as obras lançadas pela Editora do Brasil, cujos títulos estão sendo comercializados pela Ama Livros (banca número 8 da área Infantil e Juvenil).

Sobre o autor:
O escritor Caio Riter nasceu e mora em Porto Alegre (RS). Formado em Jornalismo e em Letras, é também professor mestre e doutor em Literatura Brasileira. Autor de vários livros, recebeu muitos prêmios, entre eles o Açorianos, Barco a Vapor e Orígenes Lessa, além de alguns títulos serem selecionados para programas governamentais como o PNBE. Além de professor do ensino fundamental, médio e universitário em cursos de graduação e pós-graduação ministra oficinas literárias de narrativa e de Literatura Infantil.

Sobre a Editora do Brasil:
Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infantojuvenil. Foi fundadora da CBL, SNEL, FNLIJ, IPL e da Abrelivros. Os títulos estão disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora Brasil (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) ou nas lojas físicas, em São Paulo (Rua Conselheiro Nébias, 887 – Campos Elíseos, São Paulo - SP), Rio de Janeiro (Rua do Bispo, 150 - Rio Comprido-RJ) e Natal (Rua dos Caicós, 1533 – Alecrim, Natal- RN).


SERVIÇO:
63ª Feira do Livro de Porto Alegre
Data: 01 a 19 de novembro
Local: Praça da Alfândega – Centro Histórico – Porto Alegre/ RS
Estande da Ama Livros: Banca número 8 da área Infantil e Juvenil
Área Juvenil: Todos os dias, das 9h às 20h30
Área Geral e Internacional: dias úteis e domingo, das 12h30 às 20h30 e aos sábados, das 10h às 20h30.
Entrada: gratuita.
A programação completa da feira pode ser conferida aqui: http://www.feiradolivro-poa.com.br/

Sessão de autógrafos do livro Antes do alvorecer, de Caio Riter
Data: 11 de novembro, às 19h30
Local: Praça da Alfândega

Entrada: gratuita